Equipe brasileira ganha ouro e prata na olimpíada Ibero-Americana de Química


A equipe brasileira venceu a 12ª Olimpíada Ibero-Americana de Química, que aconteceu no início deste mês de outubro, no Rio de Janeiro (RJ). A equipe da Argentina ficou em terceiro lugar. Em entrevista ao Gestão C&T online, o coordenador do Programa Nacional Olimpíadas de Química, Sérgio Melo, conta que participaram dessa edição 49 estudantes representantes de 15 países da comunidade ibero-americana, como Portugal, Espanha, México, Cuba, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Argentina, Uruguai e Brasil.

Todos os estudantes da equipe brasileira são do Ceará. São eles: Thaís Macedo Terceiro Jorge, Pedro Nakasu, Bruno Paz, Jório Mota. Os três primeiros foram agraciados com medalhas de ouro e Jório com medalha de prata.

Segundo Melo, repetiu-se, neste ano, o mesmo desempenho apresentado por outros quatro estudantes do Ceará na 11ª Olimpíada Ibero-Americana de Química realizada em Portugal, em 2006.

O Programa Nacional Olimpíadas de Química é uma atividade da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), realizado pela Associação Brasileira de Química (ABQ) com apoio de 19 universidades e oito centros federais de educação profissional tecnológica (Cefets), nas 27 Unidades da Federação. “O projeto é a única via para o jovem estudante do ensino médio ter o privilégio de representar o Brasil nas duas olimpíadas internacionais dessa ciência: Olimpíada Ibero-Americana de Química e a International Chemistry Olympiad”, explica Melo.

Ele diz ainda que o principal objetivo do programa é incentivar professores do ensino médio a buscar a excelência do ensino e reconhecer publicamente o mérito do trabalho que eles desenvolvem. “Manter professores, coordenadores, alunos e suas famílias no mesmo nível de entusiasmo é fórmula essencial para esse sucesso. Com isso se mantém uma estreita relação entre professores e seus alunos e entre o ensino médio e a academia, e permite identificar os mais talentosos, oferecendo-lhes acompanhamento e orientação científica”, ressalta.
    

Melo lembra ainda que o MCT, por meio do CNPq e da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), além da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) e algumas fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs) têm sido permanentes estimuladores dos projetos das olimpíadas científicas os quais, em sua opinião, estão intimamente ligados com a busca da excelência do ensino.
    

No dia 22, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, recebeu a equipe brasileira que venceu a etapa ibero-americana, em Brasília (DF). Mais informações sobre a Olimpíada Ibero-Americana de Química podem ser obtidas neste site www.obq.ufc.br.

Gestão C&T

Deixe um novo comentário

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *