Escola desperta a consciência ambiental em alunos do Ensino Fundamental
16/11/10 – Segundo pesquisas realizadas pela empresa TNS Interscience – especializada em pesquisa de mercado – "a consciência socioambiental" é uma das principais exigências dos consumidores do século 21 ao escolher um produto ou serviço desejado. A preocupação das pessoas com o meio ambiente é cada vez maior na atualidade.
Um bom exemplo vem da cidade de Rio Preto da Eva (distante 80 quilômetros de Manaus), na escola estadual que leva o mesmo nome do município. Por meio de ações educativas, a pesquisadora Marcela Amazonas Cavalcanti tenta inserir a conscientização ecológica em seus alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental.
De acordo com Cavalcanti, o projeto denominado “Escola Verde: cumprindo seu papel social” visa disseminar técnicas de reaproveitamento do lixo no ambiente escolar, estimular o aprendizado com novas maneiras de adquirir o conhecimento ecológico, sensibilizar os estudantes e os docentes de suas responsabilidades como cidadão, além de capacitá-los a extrair dos resíduos as potencialidades recicláveis. “É uma questão de consciência interna, ou seja, educar para viver em harmonia com o meio ambiente é um desafio que requer alternativas práticas que envolvem escola, família, comunidade, órgãos de pesquisa entre outras instituições”, destacou.
Para trabalhar a conscientização dos alunos, a pesquisadora formou grupos de trabalhos para implantação de uma coleta seletiva. Em seguida, houve o reaproveitamento de papel em caixas de embalagens. “Transformar os alunos em multiplicadores das informações é o principal foco do projeto”, destacou Cavalcanti.
Próxima etapa
O Projeto “Escola Verde” tem o apoio do Programa Jovem Cientista Amazônida (JCA) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). Entretanto, conforme explicou Cavalcanti, a próxima etapa é firmar parceria com as cooperativas em comunidades para propagar a educação ambiental e a responsabilidade social dos participantes. “Há possibilidade de viabilizar a comercialização dos produtos reciclados como uma opção para o aumento de renda num futuro próximo”, explicou.
Sobre o programa Jovem Cientista Amazônida
O programa consiste em apoiar, com bolsas e auxílio-pesquisa, pesquisadores de Instituições de Pesquisa e Ensino Superior (Ipes), organizações governamentais e não governamentais de comprovada qualificação em pesquisa científica ou tecnológica sediadas no Estado do Amazonas que desenvolvam pesquisas promovendo a inclusão social de estudantes dos ensinos Fundamental (5ª a 8ª séries) e Médio de escolas públicas e de educação indígena.
Para conhecer outros programas da FAPEAM, acesse www.fapeam.am.gov.br
Foto1: Produtos reciclados podem ser comercializados no futuro. (Foto: Divulgação)
Margarete Rocha e Fábio Guimarães – Agência FAPEAM