Escola Superior de Tecnologia realiza estudo de análise de solo com equipamentos tecnológicos


05/02/2013- Adquiridos através de um projeto celebrado entre a Fundação Muraki e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o deflectrômetro, o densímetro de asfalto não-nuclear e o pêndulo britânico são equipamentos que permitem fazer avaliações estruturais de pavimentos, avaliações das condições de superfície, avaliações funcionais e avaliações de segurança.

Essas informações constituem subsídios fundamentais para projetos de restauração de pavimentos, dimensionamento de pavimentos flexíveis e rígidos, sistemas de gerência de pavimentos, planos de manutenção e diagnóstico de falhas precoces em pavimentos.

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A operacionalização dos equipamentos é feita pela equipe de alunos e técnicos da Escola Superior de Tecnologia, comandada pelo professor Rubelmar de Azevedo Filho, da EST, especialista em Pavimentação, Transportes e Engenharia de Tráfego, contando com a competente parceria do professor doutor Nilton Campelo, da Ufam. O professor Rubelmar comanda a única equipe da Região Norte do País, composta de profissionais habilitados e certificada pelos fabricantes dos equipamentos (FWD-PRIMAX 1500), com experiência comprovada pelos serviços realizados.

A qualidade dos equipamentos permite o diagnóstico e uma análise perfeita de pistas pavimentadas (estradas, vias públicas e aeroportos), dentro do mais moderno e atualizado sistema usado em países do continente europeu, com a vantagem de uma análise não destrutiva do pavimento existente que, comparado a outros métodos, apresenta eficiência, velocidade e eficácia na realização dos ensaios.

Sua utilização permite a verificação das imperfeições do subsolo, do solo e do pavimento, detectando a correção a ser feita para uma recuperação assertiva das deformidades.

O fato de o equipamento pertencer à academia e servir como laboratório de formação técnica profissional aos estudantes da Escola Superior de Tecnologia (EST), somado à relação existente com a Fundação Muraki, minimiza os custos do projeto em até 40%, se comparando o valor àqueles praticados pelas empresas que realizam o mesmo estilo de estudos no Sul e Sudeste do Brasil, muitas vezes com equipamentos de qualidade inferior.

Essa redução nos custos é possível uma vez que para a execução do projeto é utilizada a prerrogativa de pagamento de bolsas de estudo para os participantes, além de uma reduzida carga tributária possibilitada pelos incentivos fiscais atribuídos às fundações.

A relação é um exemplo de sucesso, haja vista que a Petrobras até bem pouco tempo fez uso dessa parceria na realização dos estudos de análise da pista do aeroporto de Urucu, no município de Coari-AM.

O Estado do Amazonas e suas cidades, além de outros Estados do Norte do País, ao optarem pela utilização dos expertises encontrados nas academias, tenderão a minimizar seus custos com projetos de obras de infraestrutura de transportes, além de estarem colaborando com a qualificação dos estudantes para suas futuras vidas profissionais.

Fonte: Portal A Crítica

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