Escolhidos os novos diretores de cinco institutos do MCT

Foi concluído o processo para seleção dos novos dirigentes de cinco unidades de pesquisa subordinadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A escolha foi feita pelo ministro Sergio Rezende, a partir de listas tríplices encaminhadas por comitês de busca, consolidando uma sistemática adotada pelo MCT.

No Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) e no Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), serão reconduzidos os atuais diretores, Albert Josef Rudolf Bruch e Alfredo Tiomno Tolmasquim, respectivamente.

As novidades ficam por conta do Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA), do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e do Instituto Nacional do Semi-Árido (INSA). No CenPRA, localizado em Campinas (SP), assumirá o engenheiro eletrônico Jacobus Willibrordus Swart, em substituição a Carlos I.Z. Mammana. Já no INT, sediado na cidade do Rio de Janeiro, a direção ficará sob a responsabilidade Domingos Manfredi Naveiro, que até então ocupa a chefia da Divisão de Desenho Industrial da instituição, em substituição a João Luiz Hanriot Selasco. E para o INSA, em Campina Grande (PB), foi escolhido o zootecnista e professor da Universidade Federal da Paraíba Roberto Germano Costa, que substituirá o diretor pro tempore, Manoel Dantas Vilar Filho.

Nas próximas horas, o ministro encaminhará os nomes dos escolhidos à Casa Civil para as nomeações.

Em relação ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), outra unidade de pesquisa que terá novo diretor, o MCT prorrogou o prazo para apresentação das candidaturas, com o objetivo de atingir maior número de interessados.

Seleção

Em todos os processos, a seleção se deu por meio de comitês de busca, sendo um para cada instituto. Cada comitê realizou a análise de currículos, entrevistas individuais e a avaliação das apresentações de propostas de gestão de vários candidatos, tendo como resultado listas tríplices que foram encaminhadas ao MCT, para subsidiar a escolha dos novos diretores. O total de candidatos por unidade foi: quatro no LNA, três no MAST, sete no CenPRA, dez no INT e 16 no INSA.

A sistemática de escolha de dirigentes por comitês de busca foi implantada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a partir de 1999. O objetivo é garantir isenção e excelência na escolha dos diretores das unidades vinculadas ao MCT. A primeira unidade a ter um diretor selecionado pelo processo de Comitê de Busca foi o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em 1999.

Constituídos por especialistas de reconhecida competência junto às comunidades das suas áreas de atuação, os Comitês de Busca possuem, em média, cinco membros. Uma vez instalado o Comitê, uma chamada é aberta para a inscrição de candidatos.

Os candidatos podem ser quaisquer pesquisadores ou tecnologistas, brasileiros ou naturalizados. Eles devem apresentar seus currículos, fazer a apresentação oral pública de sua proposta de programa de gestão e também passam por entrevista. Após essa seleção técnica, uma lista de três nomes é encaminhada ao ministro da Ciência e Tecnologia, que faz a escolha final. A relação dos nomes encaminhada ao ministro não é divulgada.

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