“Escrever bem não é tarefa fácil e prazerosa”, afirma titular da Secti-AM Odenildo Sena

02/09/2013 – “Escrever bem não é uma tarefa fácil e prazerosa. Para mim sempre representou um desafio muito grande”, confessou o professor e titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM), Odenildo Sena, durante a abertura do Programa ‘Espiral da Ciência’. O encontro reuniu estudantes e professores da rede pública de ensino, no Parque do Mindu, nesta sexta-feira (30/08), para um bate-papo com pesquisadores e gestores que trabalham com Ciência.

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Coordenadora do PCE, Fátima Vieira, explicou que o encontro visa contribuir com a formação de jovens e adolescentes. (Foto: Rosa Doval)

Com o tema ‘Língua Portuguesa e suas modalidades’, o encontro foi promovido pelo Governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), por meio do Programa Ciência na Escola (PCE). “A intenção foi quebrar a distância entre os que produzem Ciência e quem a consome, principalmente jovens e adolescentes que estão na educação básica”, explicou a coordenadora do PCE, Maria de Fátima Vieira. Ela disse que o tema escolhido se justifica pela importância da leitura e escrita na formação do estudante.

Durante o bate-papo, Odenildo Sena compartilhou suas experiências e conhecimentos sobre o ato de escrever e lembrou aos jovens pesquisadores e professores que o desafio do ato de escrever é constante. Ele explicou que escrever não é tão fácil, mas isso não pode ser um desestímulo para se escrever um bom texto, uma vez que escritores renomados não cansam de falar sobre a dificuldade que têm para escrever.

De acordo com Sena, escritores renomados admitem que escrever não é tão fácil assim. Ele citou os casos de Fernando Sabino e Lígia Fagundes Teles. Sabino classifica o ato de escrever como algo muito difícil e piedoso porque implica em um jogo de paciência entre escrever e reescrever várias vezes, enquanto Fagundes Teles diz que se trata de uma luta que requer paciência e humildade.

Sena compartilhou suas experiências e conhecimentos sobre o ato de escrever. (Foto: Rosa Doval)

“Então, vejo que isso já dá a vocês uma ideia de que escrever não é uma coisa fácil. Se tudo isso que falei para vocês pode representar, de algum modo, o desestímulo para se começar a produzir bons textos, é confortável saber que não estamos sozinhos porque escrever bons textos significa desafio para muita gente”, disse. 

Em resposta às perguntas feitas pelos estudantes, Sena ressaltou que para ser um bom escritor o caminho é perseverar na música, na leitura, na descoberta, no estudo, conversar sobre as coisas mais simples e trabalhar com palavras e parágrafos.

Além da conversa sobre o ato de ler e escrever, outros temas inseridos no dia a dia da pesquisa foram debatidos nessa primeira edição do ‘Espiral da Ciência’, como a poesia, contos e crônicas, jornalismo ambiental, danças e teatro. Em breve será realizada a segunda edição do projeto.

Sobre o PCE

Mantido pela FAPEAM, o Programa Ciência na Escola (PCE) é realizado em parceria com as secretarias de Educação do Estado (Seduc) e do Município (Semed). A iniciativa apoia a participação de professores e estudantes dos ensinos Fundamental e Médio e/ou da educação profissional e de jovens e adultos em projetos de pesquisa desenvolvidos nas escolas públicas do Amazonas.

Rosa Doval – Agência FAPEAM

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