Especialistas em organismos aquáticos da Amazônia se reúnem em Belém
No evento estão reunidos pesquisadores de várias instituições de pesquisa e ensino da Amazônia, como as universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal do Amazonas (Ufam), e o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCT), além de outras instituições nacionais.
Consultores ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), especialistas nos temas de pesquisa das sub-redes, incluindo os temas transversais, estão presentes para a avaliação dos projetos de pesquisa, a saber: Ângelo Agostinho (UEM/PR), Lucia da Costa Ferreira (Unicamp), Maurício de Carvalho Amazonas (UFU/MG) e Orlando Filho (UFSCAR/SP).
Também participam da reunião representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), CNPq e Banco Mundial.
Segundo a analista em Ciência e Tecnologia do CNPq, Márcia Brito, a reunião tem o objetivo de apresentar e discutir os indicadores de monitoramento e avaliação que são utilizadas no acompanhamento das metas dos projetos de pesquisa e das sub-redes, bem como promover o intercâmbio de informações.
Três sub-redes, do total das onze sub-redes aprovadas no Edital MCT/CNPq/PPG7 no. 48/2005, pertencem ao grupo temático "Ecologia e Manejo de Organismos Aquáticos na Amazônia", tendo como foco as pesquisas relacionadas à biologia e ecologia de organismos aquáticos que possam contribuir para a formulação de estratégias de manejo sustentável dos ecossistemas aquáticos.
A primeira é denominada de Base para a sustentabilidade da pesca na Amazônia (Baspa), coordenada pelo pesquisador Carlos Edwar de Carvalho Freitas, da Ufam. Manejo integrado dos recursos pesqueiros na várzea amazônica: estudo comparativo de duas regiões: médio Amazonas e Purus (Mapevam) é o título da segunda sub-rede, cujo coordenador é David McGrath, da UFPA. A terceira sub-rede, denominada Conservação e manejo das espécies de peixes da Amazônia visando um cenário de sustentabilidade (Propeixe) tem a coordenação de Vera Val, do Inpa.
As demais oito sub-redes do SPC&T Fase II estão distribuídas nos grupos temáticos "Recuperação de áreas degradadas na Amazônia", que esteve reunido em maio de 2007, "Produtos madeireiros e não-madeireiros", reunido em junho de 2007 e "Gestão de águas na Amazônia", com reunião prevista para agosto deste ano.
Ao todo são 52 projetos de pesquisa caracterizados pela pesquisa em rede e inserção de temas transversais aos projetos, em temas como Etnociências, Economia Ecológica e Relações Estado-Sociedade.
Os projetos de pesquisa tiveram início no primeiro semestre de 2006, com prazo de execução de 30 meses e não superior a 30 de setembro de 2008, data-limite para execução de despesas, conforme o Acordo de Doação ao Governo Brasileiro.
Em outubro deste ano, está prevista, em Belém, a primeira Conferência de Ciência e Tecnologia do SPCT&T Fase II, para apresentação dos resultados parciais das sub-redes de pesquisa e integração de todos os grupos temáticos que fazem parte do Subprograma.
O PPG7, do qual o SPC&T Fase II faz parte, e cuja coordenação geral é do Ministério do Meio Ambiente (MMA), tem como finalidade desenvolver estratégias que permitam a proteção e o uso sustentável da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica, com vistas à melhoria da qualidade de vida das populações locais.
O Programa é financiado por doações dos países integrantes do ex-Grupo dos Sete, da União Européia e dos Países Baixos, e por contrapartida do Governo Brasileiro.
Mais informações sobre o SPC&T Fase II estão disponíveis em: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/7246.html