Estudantes do ensino médio participam de roda de conversa com pesquisadoras


O evento celebra o Dia internacional de Mulheres  e Meninas na Ciência, em 11 de fevereiro

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Conversa em celebração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

 

Com intuito de oferecer momento de diálogo e reflexão sobre a participação de mulheres e meninas na ciência, o Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) realizou na manhã desta segunda-feira, 11/02, uma roda de conversa em celebração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, onde mulheres cientistas do Amazonas destacaram suas trajetórias e a importância do papel da mulher no fazer científico.

Participaram do evento, alunos da Escola Estadual Ângelo Ramazzotti e as pesquisadoras Marne Vasconcellos (diretora técnico-científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas -Fapeam),Tanara Lauschner (professora da Universidade Federal do Amazonas – Ufam e coordenadora do Programa Cunhantã Digital), Alessandra Nava (pesquisadora da Fiocruz Amazônia) e Heliana Belchior (aluna de Iniciação Cientifica da Fiocruz Amazônia).

Marne Vasconcellos destacou que eventos dessa natureza levam os estudantes a refletirem sobre a importância e contribuição da mulher para a ciência, e que a mulher cientista pode estar no laboratório, na pesquisa e na gestão de instituições de ensino e pesquisa.

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Diretora técnico-científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas -Fapeam, Marne Vasconcellos

 

“A demonstração de jovens interessados em fazer pesquisa é algo que temos que estar atentos, significa que temos público, temos demanda e a grande importância de uma roda de conversa como essa, é poder falar para os jovens que ainda estão no ensino médio sobre as possibilidades da iniciação científica, e que não existe educação e desenvolvimento sem ciência”, disse.

Alessandra Nava ressaltou que “a reflexão possibilita aos jovens acreditarem na conquista de seus espaços na ciência, apesar de existir um certo romantismo em torno  do fazer pesquisa, como algo muito distante, por isso esse bate – papo é relevante, para mostrar que a ciência está muito próxima a eles”, conta.

Tanara Lauschner falou do seu projeto de estimulo a estudantes da educação básica para ingresso em carreiras de exatas. Hoje, o Programa Cunhantã Digital leva meninas a reflexão sobre a importância da matemática e desmistifica o receio da área de exatas.

O depoimento da aluna de graduação, Heliana Belchior, que faz iniciação científica na Fiocruz Amazônia, animou os estudantes, pois ela, com a naturalidade dos jovens, falou de suas conquistas e como foi ingressar na pesquisa, bem como onde pretende chegar profissionalmente.

Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência

O dia é celebrado em 11 de fevereiro, instituído pela Unesco e pela ONU Mulheres em colaboração com instituições e parceiros da sociedade civil, que promovem o acesso e a participação de mulheres e meninas na ciência.

A data foi aprovada pela Assembleia das Nações Unidas em 22 de dezembro de 2015, por meio da Resolução A/RES/70/212, para promover o acesso integral e igualitário da participação de mulheres e meninas na ciência. O dia também atende aos Objetivos do Desenvolvimento Social, da Agenda 2030.

Por Jessie Silva

Fotos: Barbara Brito

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