FAPEAM amplia cardápio de bolsas para incentivar excelência em pesquisa no Amazonas


18/02/2013 Se depender da FAPEAM, os esforços previstos para promover o avanço da Ciência, Tecnologia e Inovação no Amazonas no ano de 2013 podem ser visto como um novo divisor de águas para este cenário no Estado.

Após conhecer o balanço dos resultados da FAPEAM em 2012, o Conselho Superior aprovou uma série de medidas que prometem ampliar as oportunidades para que um maior número de pesquisadores se envolvam com a pesquisa, para que a sociedade tenha acesso as tecnologias desenvolvidas em laboratórios, para que haja um envolvimento maior do interior com a  pesquisa e para que haja uma melhor qualidade na pós graduação do Estado junto a Capes.

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Para tornar tudo isso possível a FAPEAM apresentou e aprovou uma série de medidas que vão desde a criação de novas modalidades de bolsas, reajustes de valores de benefícios e novos programas para atender a demanda constante que chega a FAP do Amazonas.

Na área do Ensino Básico, a previsão é oferecer 40 bolsas para o programa de Tecnologia da Informação (RH TI) e mais 40 bolsas para o Pro-Engenharias. Em 2013 serão oferecidas mais 2,4 mil  bolsas para uma nova edição do Programa Ciência na Escola (PCE), 350 bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC Jr), o financiamento de 20 novas propostas do Programas Jovem Cientista Amazônida (JCA) e a criação de 120 bolsas para atender ao Programa Pro-Engenharias no Centro de Educação de tempo Integral (CETI) a ser instalado em Manaus.

No ensino superior, além dos programas que já vêm sendo desenvolvidos, a FAPEAM deve lançar um programa para apoiar a Iniciação Tecnológica (PAIT) com 100 novas bolsas, um Programa Estratégico de CT&I em Tecnologia da Informação (PECT-TI) e em  Engenharia (PECTI- Engenharia) em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que prevê mobilidade para alunos e professores.

src=https://www.fapeam.am.gov.br/arquivos/imagens/imgeditor/conselsena.jpgSegundo o secretário de Ciência e Tecnologia e inovação (Secti-Am) o conselho aprovou  a criação de novas bolsas, o que significa dizer que a Fapeam abre novos horizontes. “A FAPEAM consolidou algumas ações que já vinha fazendo e parte para a criação de novas ações com  ampliação de bolsas que vão estimular muito mais a formação de graduandos, mestres e doutores tanto no Brasil quanto no interior, gratificando, principalmente, o mérito desses pesquisadores”, adiantou Sena.

De acordo com o que foi apresentado ao Conselho, o cenário da Pós-Graduação no Amazonas vai receber uma atenção especial visando a melhoria dos cursos, dos grupos de pesquisa e dos conceitos junto a Capes. Isso será conseguido por meio de novos programas como o Programa Estratégico de Ciência, Tecnologia e Inovação nos Programas de Pós-Graduação (PECTI-PG) que prevê auxílios para Oficina de Publicação, para pagamento da tradução/revisão, para pagamento da taxa submissão, publicação e/ou veiculação eletrônica, entre outros. É um adicional de Excelência Acadêmica dentro do Programa  Institucional de Apoio à Pós-Graduacão Stricto Sensu (Posgrad) que visa incentivar e reconhecer a publicação de artigos.

Novas modalidades e reajustes dos valores das bolsas

Embora a FAPEAM disponibilize um cardápio extenso de modaliades de bolsas (22 voltadas para o país e duas voltadas para o exterior) a criação de novos programas de apoio à pesquisa científica, tecnológica e inovação,  e à formação de recursos humanos, demanda a criação de novas modalidades, por isso foram propostas e aprovadas pelo Conselho novas modalidades que incluem novidades como a bolsa de Produtividade em Pesquisa a pesquisadores do Estado do Amazonas que tiveram seus pedidos avaliados com mérito pelo CNPq.

Entre as novas modalidades a Fapeam pretende  criar mecanismos para que o ciclo de desenvolvimento tecnológico e inovação possa ser completado, por meio do incentivo à transferência tecnológica para os diferentes setores produtivos. Neste sentido, o Conselho aprovou uma modalidade para apoiar as atividades de transferência tecnológica, propondo a criação da Bolsa de transferência Tecnológica (TTEC-AM).

src=https://www.fapeam.am.gov.br/arquivos/imagens/imgeditor/conselreuni1.jpgSegundo a diretora-presidenta da FAPEAM, parte do que foi proposto ao conselho é o resultado do esforço do que havia sido sinalizado no Plano de Ação 2013/2014, o que é positivo porque o estado do Amazonas vem ampliando seus investimentos em CT&I. “As novidades que nós trouxemos, como estratégias para aumentar as ações no interior do estado no setor produtivo e na pós graduação, impactaram de forma significativa nas decisões do conselho. A bolsa excelência acadêmica da pós graduação é uma novidade, pois prevê o reconhecimento e premiação daquele aluno e pesquisador que publica, o que vai refletir na qualidade dos cursos de pós-graduação a nas avaliações da Capes”, destacou.

Ainda segundo Maria Olivia Simão, para o setor produtivo a expectativa é ampliar a captação de recursos junto ao Governo Federal e o apoio às incubadoras e ás empresas inovadoras com recursos  do Governo do Estado.

“Na interiorização o novo programa de transferência tecnológica para o setor primário também deixou o conselho motivado pois vai criar uma abertura para as outras ações que nós já temos efetuado na transferência tecnológica do setor moveleiro. O conselho superior viu aí uma ação inovadora que a Fapeam está fazend, desde 2012, potencializando a transferência de resultados para outros setores, tanto primário quanto industrial, como o polo naval”, enfatizou.

Foram criadas também novas modalidades de bolsas para apoiar a permanência de pesquisadores no exterior em cursos de doutorado, pós doutorado e estági,o além da Bolsa Permanência que visa atender a permanência de pesquisadores aposentados em instituições de pesquisa e ensino superior dando continuidade a pesquisas. Além disso , foram reajustados os valores de bolsas de Iniciação científica, Mestrado e Doutorado oferecidos pela FAPEAM.

De acordo com a titular da FAPEAM, o próximo passo agora é seguir as recomendações apresentadas pelo conselho, observando alguns aspectos apresentados pelos indicadores do ano anterior para, a partir daí, refletir sobre o que será esperado por essas inovações, tendo em vista que algumas não apresentam resultados imediatos, mas sim a médio e a longo prazo como é o caso da excelência da pós-graduação.

“Agora nós vamos sentar, reorganizar o nosso calendário de editais para 2013 e, em sequencia, torná-lo público à sociedade. A ideia é nós lançarmos este calendário a partir da segunda quinzena de março com todos os editais que a Fapeam vai disponibilizar ao público e sentar para colocar a mão na massa, convocando toda a nossa equipe e os consultores ad hoc para por em prática essas novas ações, mas sem deixar de dar continuidade a todas as atividades que a Fapeam já vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos”, finalizou Maria Olivia Simão.   

Ulysses Varela – Agência FAPEAM

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