FAPEAM e CNPq destinam recursos para apoio a grupos emergentes
Para apoiar a fixação de novos pesquisadores e fortalecer grupos de pesquisa de excelência, o governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), destinará R$ 3,9 milhões para grupos de pesquisa emergentes no Amazonas. Os recursos serão aportados para consolidação de linhas de pesquisa prioritárias no Estado e indução da formação de novos núcleos de excelência.
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Os recursos estão sendo ofertados por meio do Edital 007/15 do Programa de Apoio a Núcleos Emergentes de Pesquisa (Pronem). A submissão de propostas está aberta desde o dia 30 de janeiro e segue até 27 de março deste ano. A divulgação dos resultados está prevista para junho de 2015 com contratação das propostas a partir de julho deste ano.
Do valor total, R$ 2,5 milhões estão sendo aportados pelo CNPq e R$ 1,470 milhão estão sendo disponibilizados pelo governo do Estado via FAPEAM. O valor investido pela Fundação representa um aumento de 47% em relação ao último edital do programa, no qual foram disponibilizados R$ 3 milhões, sendo R$ 2 milhões do Conselho e R$ 1 milhão da FAPEAM.

O Pronem é estratégia de ação para preencher a lacuna existente entre os programas destinados à fixação e incentivo a novos pesquisadores. Foto: Reprodução
Fortalecimento
O Pronem foi lançado pela FAPEAM em parceira com o CNPq como estratégia de ação para preencher a lacuna existente entre os programas destinados à fixação e incentivo a novos pesquisadores, como os Programas de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) e de Infraestrutura para os novos pesquisadores (PPP), além dos dirigidos aos grupos de pesquisa de ponta como os apoiados pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) e os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT).
De acordo com o Edital, entende-se como núcleo emergente grupos de pesquisa estabelecidos ou em fase de implantação, liderados por pesquisadores que tenham, no mínimo, cinco e, no máximo, dez anos de obtenção de Doutorado, além de serem constituídos por, pelo menos, três pesquisadores com linha de pesquisa em comum e reputação técnico-científica reconhecida de duas instituições distintas.
Podem apresentar propostas pesquisadores que se apresentem como líderes de núcleos emergentes e que tenham vínculo empregatício permanente com instituições científicas e tecnológicas com sede no Amazonas. No ato de apresentação da proposta, o pesquisador (proponente) assume o compromisso de manter, durante a execução do projeto, todas as condições de qualificação, habilitação e idoneidade necessárias ao cumprimento do edital.
Camila Carvalho – Agência FAPEAM