Fapeam e Musa discutem possibilidade de novas parcerias
Um grupo de representantes do Museu da Amazônia (Musa) composto pelo diretor geral, Ennio Candotti, o secretário geral do conselho de administração, Marcos Barros, e a diretora adjunta, Rita Mesquita, esteve reunido com a diretoria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) para discutir propostas de cooperação entre as duas instituições.
Após ouvir as demandas do Museu, principalmente em relação ao apoio na formação do quadro de recursos humanos especializados, essencial para a execução das atividades do Musa, o diretor-presidente da Fapeam, Odenildo Sena, reafirmou a satisfação da FAP em apoiar as iniciativas por meio dos programas já existentes, entre eles o Programa de Fixação de Doutores na região (DCR), no qual pesquisadores são convidados para atuar em pesquisas no Estado do Amazonas por um determinado período, porém com a intenção de fixá-los no futuro.
“Na minha avaliação, a reunião foi positiva, pois entramos com uma proposta e saímos com muito trabalho a ser realizado, principalmente na área de pessoal, uma vez que um museu da dimensão do Musa depende de pessoal qualificado, que saiba trabalhar os temas e as áreas em que vamos atuar”, ressaltou Candotti.
Reunião da Fapeam e Musa foi considerada positiva (Foto: Ulysses Varela/Fapeam)
Ainda segundo o diretor geral do Musa, a ideia é, em breve, iniciar uma ‘garimpagem’ de pessoas: doutores jovens, técnicos, divulgadores, especialistas e pessoas dispostas a participar do desafio de trabalhar num museu vivo. “É fundamental que essas pessoas tenham a capacidade de conhecer e repassar as interações das diversas formas de vida existentes na Amazônia com o meio ambiente, como as formigas, macacos, peixes, pássaros, plantas, entre outros”.
De acordo com o que foi discutido, o objetivo é reunir ao redor do Musa aproximadamente 30 jovens doutores em diversas áreas, 50 graduados e uma centena de pessoas entre alunos de iniciação científica e técnicos de nível médio.
Para diretora técnico-científica da Fapeam, Patrícia Sampaio, a fundação tem um papel fundamental na estruturação do Musa, pois foi por meio de um programa em gestão em ciência e tecnologia que a FAP colaborou nesta etapa inicial de concepção da proposta do museu. “Na reunião foram discutidas possibilidades de extensão dessa parceria e como podemos continuar colaborando neste processo. Esse é um papel fundamental no processo de construção do Museu da Amazônia”, disse.
A pesquisadora e diretora do Musa, Rita Mesquita, saiu da reunião bastante otimista. “A partir das respostas obtidas, esperamos encontrar os caminhos para viabilizar a estruturação do Musa, além de fortalecer essa parceria tão importante com a Fapeam”, destacou.
Sobre o Musa
O Museu da Amazônia (Musa) será um museu vivo para estudar, representar e conhecer a diversidade ambiental e cultural da Amazônia. Também será um espaço de encontro de culturas e convivências entre o conhecimento tradicional e o conhecimento científico acadêmico.
Ulysses Varela – Agência Fapeam