Fapeam e Sebrae promovem evento na dinâmica Pitch Invertido com coordenadores do Programa Inova Amazônia-Módulo Tração


28.05.24 3º ENCONTRO DE ACOMPANHAMENTO DO INOVA - FOTO NATHALIE BRASIL (20)A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) realizou, nesta terça-feira (28/5), o 3º Evento de Acompanhamento do Programa Inova Amazônia-Módulo Tração, Chamada Pública Nº 001/2023, promovida em parceria com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Amazonas).

O encontro, ocorrido na sede da Fapeam, reuniu 19 empresas aprovadas no edital, para estabelecer diálogo e interação com os parceiros, na dinâmica Pitch Invertido, na qual as empresas compartilham suas necessidades e desafios com as startups na audiência. Ao contrário do pitch tradicional, onde as startups apresentam suas ideias para as empresas, no Pitch Reverso são as empresas que mostram seus desafios para os startups.

Participaram da mesa de abertura do evento a diretora técnico-científica da Fapeam, Marcia Irene Mavignier, a consultora de Negócios do Sebrae, Miza Arruda, e a analista de inovação da Aceleradora Corporativa da NEO Ventures, Márcia Silva.

28.05.24 3º ENCONTRO DE ACOMPANHAMENTO DO INOVA - FOTO NATHALIE BRASIL (6)Na oportunidade, a diretora técnico-científica da Fapeam, Márcia Irene Mavignier, destacou que a atividade é necessária, e que faz parte da estratégia do acompanhamento. A ação permite a mentoria e o esclarecimento de dúvidas, possibilitando que os coordenadores possam empreender de forma mais segura e efetiva.

“A importância desses encontros é no sentido de demonstrar o acompanhamento realizado pelo Sebrae e Fapeam, com a participação da NEO, que é uma empresa contratada do Sebrae para este momento. São 19 empresas que estão sendo acompanhadas”, acrescentou Márcia Irene, destacando a importância das parcerias para o êxito do edital do Inova Amazônia-Módulo Tração.

Para a analista técnica do Sebrae Amazonas, Miza Arruda, o evento é marcante como estratégia do Programa, porque permite a troca de experiências entre os coordenadores e também entre as instituições parceiras, além de discutir a questão da dificuldade de entrar no mercado e a consolidação dos produtos.

“Essa é a proposta trazer oportunidades e processos de interesse que tenham suma importância para eles. E isso é um processo do Inova Amazônia também, bem diversificado, que tem como foco a bioeconomia, mas a gente tem vários segmentos sendo trabalhados. Então, juntos, conseguimos ser mais fortes e manter o mercado e a economia ativa”, disse Miza.

A analista de inovação da Aceleradora Corporativa da NEO Ventures, Márcia Silva enfatizou que o encontro proporcionou entender a evolução das empresas e, principalmente, contribuir para o crescimento dos processos dos startups.

“Eventos como esse no crescimento e no fortalecimento desses empreendedores, para que tenham uma jornada mais tranquila e que alcancem o objetivo do programa, que é a Tração”, completou Márcia Silva.

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Recurso

Com investimento de R$ 780 mil oriundos do tesouro estadual para fomentar bolsas na modalidade Bolsa Sócio Empreendedor (BSE), o Programa Inova Amazônia- Módulo Tração tem o objetivo de fomentar, apoiar e desenvolver pequenos negócios, startups, empreendimentos e ideias inovadoras alinhadas à bioeconomia, e que tenham como premissa a preservação e o uso sustentável dos recursos da biodiversidade do bioma Amazônia.

Entre as empresas participantes do Inova Amazônia – Módulo Tração estão:  Mawe Produtos da Amazônia, que desenvolver um novo produto premium a partir do guaraná em pó orgânico de Maués; ForestiFi que trabalha no desenvolvimento uma plataforma de tokenização de ativos da natureza para financiar o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis da Amazônia; Darvore Cosméticos da Amazônia, que tem o objetivo de utilizar ingredientes nanoencapsulados inovadores para formular produtos corporais e capilares; Wood Scan que desenvolve desenvolver e implementa uma solução tecnológica inovadora para a identificação de espécies de madeira na Amazônia, por meio do uso de inteligência artificial e visão computacional, entre outras.

Texto: Valdete Araújo – Decon/Fapeam
Fotos: Nathalie Brasil – Decon/Fapeam

 

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