Fórum de Gestores discute criação da Rede Genômica de Saúde


05/12/2012 – A sétima reunião ordinária do Fórum Estadual de Gestores de Instituições de Ensino e Pesquisa presidida pelo titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM), Odenildo Sena, ocorrida no dia 1º de novembro, apontou avanços quanto aos investimentos para a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Amazonas.

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Entre outros assuntos, o Fórum tratou da criação da Rede Genômica de Saúde do Estado do Amazonas (Regesam) que foi apresentada pelo vice-diretor de pesquisa do Instituto Leônidas e Maria Deane, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia), Felipe Naveca. O projeto da rede visa colocar a área de genômica em saúde do Estado em condições de igualdade competitiva em relação aos grandes centros de pesquisas nacionais.

Para Naveca, a criação do Regesam consolidará as pesquisas, o desenvolvimento tecnológico e a inovação genômica, com foco para a saúde no Estado do Amazonas. “O parque tecnológico existente no Estado será a base inicial para a  iniciativa pioneira no Amazonas”, comentou o vice-diretor.

Segundo Odenildo Sena, a iniciativa é primordial para o desenvolvimento da pesquisa na área de saúde do Estado. “Há uma necessidade de união entre as instituições de ensino e pesquisa que desenvolvem pesquisas isoladas com especificidades em determinadas áreas de saúde. Havendo a congregação delas, os resultados serão mais promissores”, destacou.

A consolidação da criação da Rede de Biotérios também foi discutida na reunião de gestores e foram apresentados encaminhamentos sobre o levantamentos de dados e tomada de decisões. O representante do Biotério da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Fabio Marroni, coordenou o trabalho encomendado pelo Fórum.

/Sena disse que quando teve os primeiros contatos com o doutor Fabio Marroni assegurava o desconhecimento do que seria um Biotério, da complexidade e das questões que o envolviam, mas após levantamento concentrado em quatro biotérios no Estado, ficou evidente a inutilidade destes se não houver uma credibilidade internacional atuante sobre eles.

“Nesse sentido, as discussões são profícuas para os financiamentos, por meio da FAPEAM, o que evitará a dispersão e motivará instituições como a Ufam, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Fundação de Medicina Tropical (FMT) e o CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia) a otimizarem suas funções, buscando recursos com outros órgãos em favor da Rede de Biotérios do Estado do Amazonas”, frisou o secretário.

Para a diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, a ausência de uma articulação para mudanças no cenário local dificulta a consolidação da Rede de Biotérios no Amazonas. Ela explicou que ação conjunta para a formação da rede deve ter no seu contexto um planejamento sistemático, a partir da cooperação que induzirá melhorias nesse cenário, deixando de ser um problema de instituições isoladas e passando a ser uma ação de começo, meio e fim.

“É obvio que precisamos fomentar e apoiar aquilo que vem da base, da agenda do pesquisador, mas há algumas coisas que temos que induzir para que aconteçam em um curto espaço de tempo. Dessa forma, obteremos sucesso para alavancar a qualidade da pesquisa. A rede de biotérios é de suma importância para que os pesquisadores possam ter suas pesquisas aceitas em revistas de grande impacto”, declarou Maria Olívia.

O resultado das reuniões sobre os Programas de Pós-Graduação no Amazonas, apresentado pela doutora em Entomologia e representante do Inpa, Beatriz Ronchi Teles, foi pautado para a próxima reunião, com reunião preliminar entre as instituições envolvidas para apresentação de propostas.

Sebastião Alves – Agência FAPEAM

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