Gestores e Fapeam discutem áreas estratégicas do Pró-Estado
O Pró-Estado será apresentado a gestores de instituições ensino e pesquisa durante uma reunião, às 14h desta terça-feira, 23, na Universidade Estadual do Amazonas (UEA), na Avenida Djalma Batista, com apoio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT). O programa tem como objetivo apoiar ações de formação de recursos humanos e melhoria de infra-estrutura de pesquisa de instituições vinculadas ao Governo do Estado do Amazonas.
De acordo com o diretor-presidente da Fapeam, Odenildo Sena, na reunião, serão discutidas as demandas por áreas estratégicas para o Pró-Estado. “Os gestores terão a oportunidade de apontar as principais necessidades das suas instituições e discutir conjuntamente sobre as áreas prioritárias para receber financiamentos do programa”, explica.
A principal novidade do programa é a possibilidade de repassar recursos às instituições a qualquer época, com o programa regulando a negociação permanente e direta entre as instituições de pesquisa e a Fapeam, sem que haja necessidade de concorrência em edital. “Com o fluxo contínuo, as instituições podem apresentar suas demandas e negociar diretamente com a Fapeam, a qualquer momento, para obter recursos e executar ações em pesquisa e formação de recursos humanos, dentro das áreas consideradas estratégicas”, explica Odenildo Sena.
Inicialmente, o Pró-Estado conta com R$ 3 milhões em recursos próprios da Fapeam, valor que pode ser ampliado. “Este é apenas o volume inicial de recursos, mas podemos discutir, de acordo com o andamento do programa, a possibilidade de alocar novos recursos para o Pró-Estado”, avalia.
Entre as instituições convidadas a participar da reunião estão a Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM) e Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta (Fuam).
Oportunidades
Com o Pró-Estado, a expectativa é que as instituições de ensino e pesquisa não se limitem à prestação de serviços, como atendimento a pacientes, mas que também sejam mais atuantes no desenvolvimento de conhecimento especialmente voltado para as necessidades da região amazônica. “É preciso que nossas instituições sejam geradoras de conhecimento, não somente reprodutoras”, afirma Odenildo Sena.
A principal proposta do programa é justamente alavancar a pesquisa nas instituições estaduais, dando oportunidades igualitárias para centros de pesquisa que começam a se estruturar e contribuir com a consolidação dos mais desenvolvidos.