Indicada ao Prêmio FAPEAM de Jornalismo Científico revela: “É a primeira vez que participo”.


Atuando há três anos na área jornalística, Ítala Lima Ferreira de Sousa é mais uma indicada ao Prêmio de Jornalismo Científico 2015 e concede entrevista à agência FAPEAM falando sobre suas experiências e trajetória.

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Reunindo conhecimento em áreas como assessoria de imprensa, redação de revista e agora webjornalismo, Ítala ainda não havia participado do prêmio FAPEAM de Jornalismo e se diz animada com a indicação. “Esta é a primeira vez que participo do Prêmio. Não havia colocado meus trabalhos para concursos na área e fico extremamente feliz que nesta primeira experiência o resultado tenha sido a indicação para estar entre os finalistas”, anunciou.

ítala Souza (Foto: Érico Xavier/Agência FAPEAM)

ítala Souza (Foto: Érico Xavier/Agência FAPEAM)

Para Ítala, o prêmio, além do reconhecimento, agrega a certeza de que o aprendizado é algo contínuo e a deixa motivada em sua profissão. “Vou continuar trabalhando com pautas científicas, sempre com um olhar cuidadoso e ao mesmo tempo humano, pois a ciência transforma a sociedade e quando se escreve sobre temas deste tipo nosso papel como cidadão é reavivado”, disse.

Souza acrescentou ainda que esta é uma fase significativa para sua carreira que está apenas no início. “É um momento marcante para a minha trajetória como jornalista. Quando se produz um trabalho com dedicação e amor, sem medir esforços para garantir a qualidade da notícia, o reconhecimento deste trabalho é motivador. O prêmio, que já ganhou destaque nacional, também é uma oportunidade para que assuntos científicos possam alcançar um público maior e a divulgação talvez possa contribuir para a formação de um pensamento crítico sobre o tema abordado”, falou.

Com a matéria ‘Queda de meteoro na floresta amazônica: o que dizem indígenas e cientistas’, Ítala foi indicada na modalidade Comunicação de Massa, categoria internet. De acordo com ela, a intenção da matéria é divulgar um tema ainda pouco explorado e contextualizar esse fenômeno na realidade amazônica. “A ideia da pauta surgiu depois que a Nasa publicou um relatório sobre a incidência de meteoros que caíram na Terra, nos últimos 20 anos, em todo mundo, e a curiosidade foi saber se a Amazônia foi rota dos mesmos e como os meteoros impactam na vida das populações locais, para isso, além de ouvir a comunidade científica local e internacional, surgiu a necessidade de entender como as comunidades indígenas interpretam esses fenômenos”, revelou.

Ítala explicou ainda que em sua matéria vários recursos foram utilizados para despertar a atenção do leitor e o resultado lhe proporcionou grande orgulho. “Busquei com que a matéria também pudesse tornar-se um objeto de pesquisa para os acadêmicos e para os interessados pelo tema. O resultado foi fantástico, porque os múltiplos pontos de vista proporcionaram um desdobramento rico da informação, outros recursos foram pensados para que esse assunto de cunho científico pudesse ser acessível”, finalizou.

Vale ressaltar que a reportagem de Ítala, finalista do prêmio, teve grande êxito e resultou em mais duas matérias: ‘Caso Tunguska Brasileiro: o meteoro que abriu uma cratera na floresta amazônica’  e ‘Dois meteoros caíram na Amazônia nos últimos vinte anos, revela pesquisa’.

Leia a matéria ‘Queda de meteoro na floresta amazônica: o que dizem indígenas e cientistas’, aqui.

Maxcilene Azevedo – Agência FAPEAM

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