Instituto Leônidas e Maria Deane apresenta nova estrutura científica à sociedade


Naveca explicou que com a parceria dos PVS’s e a entrada dos novos servidores, a expectativa da Direção é de um incremento substancial na produção em pesquisa da unidade, tanto em número de publicações, quanto no aumento do impacto das mesmas. Foto: CIÊNCIAemPAUTA/Cleidimar Pedroso.

A nova estruturação da pesquisa científica do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD), voltada à saúde das populações amazônicas, e os planos de trabalhos dos Pesquisadores Visitantes Sêniores (PVS) serão apresentados durante a 2ª Jornada de Pesquisa do Instituto. A Jornada será realizada nas próximas segunda (30) e terça-feira (31), das 9h às 17h, no auditório Salão Canoas do ILMD/Fiocruz, localizado na Rua Teresina, bairro Adrianópolis.

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O evento tem por objetivo avaliar os rumos das pesquisas realizadas em 2014 e a relação com as ações de ensino do ILMD. Na ocasião, os PVS’s vinculados ao Instituto apresentarão seus perfis acadêmicos, linhas de pesquisas e os projetos desenvolvidos, a partir de uma visão crítica. Todos os PVS’s são bolsistas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), via Programa Estratégico de Ciência, Tecnologia & Inovação nas Fundações de Saúde – PECTI/ AM/ SAÚDE.

Conforme o vice-diretor de Pesquisa do ILMD, Felipe Gomes Naveca, o olhar dos pesquisadores, profissionais com vasta experiência, é importante para nortear os rumos da pesquisa desenvolvida no Instituto, em comum acordo com os macroprojetos institucionais. “Além da reestruturação da unidade em sete laboratórios, sendo quatro na área de pesquisa social, novos pesquisadores foram incorporados ao quadro através do concurso público realizado em 2014. Portanto, este evento também servirá para a integração destes novos servidores com os diferentes projetos desenvolvidos na unidade”, salientou.

Naveca explicou que com a parceria dos PVS’s e a entrada dos novos servidores, a expectativa da Direção é de um incremento substancial na produção em pesquisa da unidade, tanto em número de publicações, quanto no aumento do impacto das mesmas. “Consequentemente, haverá uma tendência ao aumento do sucesso na captação de recursos para pesquisa, seja ela de fontes locais, nacionais ou internacionais”.

Estruturação do ILMD

Com a nova estruturação, a força de trabalho (pesquisadores, tecnologistas, técnicos, bolsistas e alunos) passou a ser organizada em sete laboratórios, quatro na área de pesquisa social: Laboratório de História, Políticas Públicas e Endemias na Amazônia – LAHPEA; Laboratório de Situação de Saúde e Gestão do Cuidado às Populações em Situação de Vulnerabilidade – SAGESC; Laboratório Território, ambiente e Saúde e Sustentabilidade – LTASS; Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Saúde Indígena e Populações Vulneráveis – LEIS.

Na área biológica foram estabelecidos três: Laboratório de Diagnóstico e Controle de Doenças Infecciosas na Amazônia – DCDIA; Laboratório Diversidade Microbiana da Amazônia com Importância para a Saúde – DMAIS e o Laboratório Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia – EDTA.

Pesquisadores Visitantes Sêniores:

 

 

Pesquisador

 

Procedência

 

Título do projeto a ser desenvolvido

Ana Carolina Paulo Vicente Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Departamento de Genética. Implementação de estudos explorando a microbiota associada à Mansonella ozzardi e seus vetores em uma abordagem hologenômica.
Bernardo Lessa Horta Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Social. Indicadores epidemiológicos: controle de endemias e monitoramento de sistemas e serviços de saúde.
David Eduardo Barroso Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz/Laboratório de Epidemiologia e Sistemática Molecular. Avaliação de Saúde de Populações Urbanas, Rurais e Indígenas da Amazônia.
Alcindo Antônio Ferla Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem. Políticas Públicas de Saúde na Amazônia.
Pedro Fernando da Costa Vasconcelos Instituto Evandro Chagas, Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas. Arboviroses emergentes no Amazonas: dinâmica de transmissão e caracterização de agentes virais de importância para a saúde humana

 

 Luís Mansuêto – Agência FAPEAM

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