Laboratório de Pesquisa em Estomaterapia da UEA completa um ano de criação
14/12/2012 – Fruto de uma parceria entre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a empresa 3M do Brasil, o Laboratório de Pesquisa em Estomaterapia da UEA completa este mês um ano de criação com a execução de projetos e avanços em pesquisas científicas na área. O laboratório funciona como sala de aula e unidade de pesquisa para alunos e professores, sendo o primeiro do gênero no País, segundo a Associação Brasileira de Estomaterapia – Estomias, Feridas e Incontinências (Sobest).
Atualmente, o espaço sedia também a execução do projeto “Efeito da película protetora nas bordas de úlceras venosas”, realizado em parceria com o Hospital Adriano Jorge e Ambulatório Araújo Lima (HUGV), para a captação de pacientes. A pesquisa conta com a participação de quatro professores da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) e quatro acadêmicos do curso de Enfermagem da UEA.
Além das atividades relacionadas à pesquisa, a estrutura física do laboratório tem servido de apoio para os cursos de graduação de Enfermagem, Medicina e Odontologia, sobretudo para as práticas laboratoriais da disciplina de Fundamentos da Assistência ao Paciente.
O laboratório une ensino, pesquisa e tratamento de estomias – para intervenção cirúrgica que cria um estoma, ou seja, espécie de boca ou buraco na parede abdominal para expelir fezes e urina – e, posteriormente, assistirá pessoas que possuam feridas agudas e crônicas, estomias e incontinências, através de ações específicas para o tratamento dessas doenças.
O laboratório está situado na Avenida Carvalho Leal, nº. 1.777, bairro Cachoeirinha, em Manaus.
ESTOMATERAPIA
A estomaterapia é uma das especialidades da Enfermagem que se destina à prevenção da perda da integridade da pele; realização de tratamento avançado de pessoas com feridas agudas ou crônicas; reabilitação das pessoas que possuem estomias e incontinências (urinária ou anal); assim como realização de cuidados com fístulas, drenos e tubos.
Já a estomia é uma intervenção cirúrgica que cria um estoma que não pode ser controlado voluntariamente. A partir disso, surge a necessidade de usar as bolsas coletoras, cuja distribuição e manuseio, na rede pública e privada de saúde, ainda são deficientes.
Por Lívya Braga