Mais alinhamento na política de C&T foi o tom de discursos na posse da Finep
"A Finep de hoje não pode trabalhar como no passado; hoje estamos numa fase de transição, com novos instrumentos e muito mais recursos, o que exige maior agilidade nos processos de modo a atender as demandas da sociedade e os objetivos do governo", disse o ministro.
Ele enfatizou que a entidade deve buscar maior alinhamento com a política de ciência e tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), que é a própria política do governo. "A Financiadora não é um mero executor, ela participa da formulação da política, portanto, precisa adotar práticas condizentes com as metas estabelecidas".
O novo presidente da entidade disse que a Finep vive hoje uma crise de crescimento, fruto do patamar alcançado por suas operações no sistema nacional de CT&I, uma vez que os recursos cresceram dez vezes mais de 2000 a 2006, embora o número de funcionários e a infra-estrutura de operações continuem as mesmas.
"O desafio é articular a atual estrutura com programas horizontais que integrem seus instrumentos para alcançar objetivos cruciais para o desenvolvimento do País", avalia.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que participou da cerimônia, garantiu que o Banco dará mão forte à Finep, num trabalho que será feito em sintonia estreita de cooperação entre as duas instituições.
"Fomentar a inovação, reforçar estratégias inovadoras nas áreas da indústria e de serviços, é assim que vamos trabalhar. Nós do BNDES, queremos aprofundar nosso relacionamento com o MCT e atuar em conjunto para que a inovação seja o espelho da capacidade científica dos nossos pesquisadores. Este é um compromisso político que assumo aqui, de trabalhar junto na mesma direção", afirmou Coutinho.