Manaus terá o primeiro borboletário do Estado
A criação de borboletas e de outros insetos de valor comercial da região pode mudar a vida de muitos ribeirinhos do Amazonas, sobretudo porque as espécies amazônicas são as mais cobiçadas pelo mercado internacional. Pensando nisso, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), elaboraram projeto para a construção de quatro borboletários no Estado. O primeiro será construído em Manaus, no Bosque da Ciência, e servirá como modelo para outros três, pensados, inicialmente, para os municípios de Benjamin Constant, Lábrea e Maués. Além de gerar renda às comunidades, essa experiência, que já é sucesso no Pará e em outras regiões do País, vai ajudar na preservação e conservação das espécies e também no combate ao comércio ilegal de animais.
Orçado em R$ 460 mil, o projeto foi submetido e aprovado no Programa de Apoio à Infra-estrutura da Fapeam, que confirmou o repasse dos recursos para o segundo semestre deste ano. Entre os cientistas, a expectativa é grande.