MCTI lança estudo sobre a percepção pública da C&T


O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou hoje (13) os dados do estudo da série Percepção Pública da Ciência e Tecnologia no Brasil, realizado pelo Centro de Gestão e Estudo Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pela Pasta. Os resultados foram apresentados pelo ministro Aldo Rebelo, durante entrevista à imprensa na 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que neste ano acontece em São Carlos (SP).

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O estudo aponta que 61% dos entrevistados demonstraram interesse por ciência e tecnologia (C&T). O índice é comparável às médias dos países que realizaram pesquisa semelhante. Na União Europeia, por exemplo, 53% afirmaram ter interesse por assuntos de C&T. No Brasil, o tema é o quinto que mais atrai a atenção da população – está atrás de Medicina e Saúde (78%), Meio Ambiente (78%), Religião (75%) e Economia (68%). O interesse por C&T é maior que em Arte e Cultura (57%), Esportes (56%), Moda (34%) e Política (27%).

De acordo com o ministro Aldo Rebelo, os dados vão orientar o posicionamento, a ação e as políticas públicas de popularização da ciência e tecnologia (C&T). “Temos um levantamento das nossas virtudes e deficiências relacionadas à C&T. Há expectativa extremamente positiva quanto a função social das pesquisas e há também dados graves, como o baixo nível de informação sobre as ações e iniciativas científicas e tecnológicas”, disse o ministro

A sociedade vê a ciência como geradora de resultados aplicáveis às suas vidas e capaz de solucionar problemas. Dos entrevistados, 73% afirmaram que as atividades científicas e tecnológicas trazem mais benefícios do que malefícios para a população. Comparados os resultados de enquetes internacionais, o Brasil se destaca como um dos países mais otimistas quanto aos benefícios das atividades de pesquisa e desenvolvimento. A China tem índice igual ao brasileiro (73%), os Estados Unidos (EUA) têm taxa de 67%, Espanha registra média de 64%, seguida de Itália (46%) e França (43%).

Apesar do elevado interesse declarado dos brasileiros sobre assuntos de C&T, a pesquisa revela que eles continuam tendo baixo acesso a informações científicas e tecnológicas. A maioria declara que nunca ou quase nunca se informa sobre C&T. A televisão é o meio de comunicação usado por 21% dos entrevistados para adquirir conhecimento sobre as pesquisas. A internet já se aproxima desse patamar, com 18%.

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