Ministério da Saúde investirá R$ 23,6 milhões para qualificar exames de citopatologia


(Foto: Reprodução)

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01/08/13 – Melhorar a qualidade de análises laboratoriais e incentivar a expansão da oferta do exame preventivo de câncer do colo do útero na faixa dos 25 a 64 anos. Esses são os principais focos da medida adotada pelo Ministério da Saúde (MS), publicada na portaria que institui a Qualificação Nacional em Citopatologia (QualiCito). O incentivo para o custeio da QualiCito prevê o aumento do valor do exame citopatológico em 5%. Além disso, esses exames, quando realizados na faixa etária de 25 a 64 anos – para câncer de colo do útero – terão valor adicional de 10%.

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Outro incentivo financeiro previsto é o controle da qualidade dos exames.  Para isso, o MS investirá, em 2014, cerca de R$ 24 milhões. No ano passado também foram investidos R$ 72,6 milhões para a realização de exames citopatológicos. Desde 2010, o Ministério da Saúde já investiu R$ 223,5 milhões nessa ação.

Em 2012, 10,9 milhões de exames citopatológicos foram realizados no âmbito do SUS, sendo 8,5 milhões na faixa prioritária (25 a 64 anos). Do total de exames realizados, 77% foram realizados na faixa etária prioritária, que representa 68,3% do público alvo, considerando-se todas as mulheres entre 25 e 64 anos que façam um exame a cada três anos. Essa é uma condição de rastreamento após dois exames normais.

A criação da QualiCito é uma medida que integra o rol de ações que o MS vem realizando desde março de 2011, quando o Governo Federal lançou um conjunto de medidas para fortalecer o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama. No eixo de controle do câncer do colo do útero, os objetivos do plano são: garantir o acesso ao exame preventivo com qualidade a todas as mulheres de 25 a 64 anos de idade e qualificar o diagnóstico e o tratamento das lesões precursoras do câncer do colo do útero. Portanto, entre as linhas de ação delineadas para alcançar esses objetivos, está a qualidade dos exames de citopatologia. Em 2012 foi lançada a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas.

Além da melhoria da qualidade dos exames citopatológicos ofertados à população, o Ministério da Saúde quer estimular o aprimoramento dos padrões de qualidade dos laboratórios públicos e privados que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) e fomentar ações de educação permanente dos profissionais de saúde, bem como monitorar os indicadores de qualidade.

No Brasil, o exame citopatológico é usado para o rastreamento do câncer do colo do útero (exame de Papanicolau), especialmente na faixa dos 25 a 64 anos, que concentra a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem efetivamente tratadas para não evoluírem para o câncer.

Ouça a reportagem Web Rádio Saúde, clique aqui.

Fonte: Web Rádio Saúde/Agência Saúde – Ascom/MS

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