Ministro abre Fórum do CONFAP reforçando desejo de cooperação

Na abertura do evento, o Ministro Clélio Campolina falou sobre sua “vontade de trabalhar junto com as FAPs, sem as quais não vamos para frente”. (Foto: Divulgação/Confap)
13/05/2014 – Teve início nesta segunda-feira (12/05), o Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília. Na abertura do evento, o Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina falou sobre sua “vontade de trabalhar junto com as FAPs, sem as quais não vamos para frente”.
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Ele acrescentou que tem tentado estar presente nas reuniões de várias instituições ligadas a CTI para colher contribuições para um projeto nacional, “independente de coloração partidária”. Suas prioridades nesta gestão – que iniciou em março de 2014 – incluem a melhoria da infraestrutura para a pesquisa, a capacitação de recursos humanos e o fomento à inovação. Também se mostrou disposto a adotar uma luta do CONFAP que, nas palavras do presidente Sergio Gargioni, é a luta contra a burocracia nas atividades de CTI. “Estive na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e vou à Câmara nesta semana, para tentar destravar o novo Código (em tramitação no Congresso)”, disse.
O Ministro destacou ainda seu respeito às especificidades dos estados brasileiros, ponto importante também para o Vice-presidente do Conselho, José Ricardo de Santana. “Dentro do Fórum CONFAP, sempre tem discussão sobre desigualdades regionais. Um caminho seria enfatizar os programas em rede, do tipo Sibratec, para promover um desenvolvimento mais equânime”, sugeriu Santana, que também preside a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Sergipe (FAPITEC).
Segundo a diretora-presidenta da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), Maria Olívia Simão, o entusiasmo do Ministro contagiou a todos (as). “Com seu pronunciamento de disposição em ajudar a buscar alternativas para problemas associados à gestão de CT&I, como a Ordem Bancária de Transferência Voluntária (OBTV), ligada ao SINCOV na gestão dos convênios federais. Foi muito relevante a visita do Ministro na nossa reunião e na sua fala ele destacou a importância da parceria com os estados e o CONFAP e sua disposição em atuar de forma conjunta para colocar a ciência e a inovação brasileira em um novo patamar”.
A reunião tem uma característica mais técnica, conforme Maria Olívia, na qual serão tratadas parcerias importantes existentes entre as FAPs e agências brasileiras federais, entre elas: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e agências internacionais, por exemplo, a Britsh Council, Embaixada da França.
Dando sequência à pauta do evento, a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), Maria Zaira Turchi, fez um relato sobre o Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Regulamento do Programa de Cooperação CAPES/FAPs, cujo objetivo é promover a capilaridade das ações voltadas à formação de recursos humanos altamente qualificados, com vistas a reduzir assimetrias regionais, fortalecer e ampliar a pós-graduação nos estados.
“O documento foi construído com muita objetividade, e estabelece os compromissos da CAPES e das FAPs em relação a este programa de cooperação. Apresenta linhas gerais para contemplar as diretrizes do acordo e normatizar a interlocução entre a CAPES e as FAPS ”, explicou a presidente da FAPEG.
Ainda de manhã, Marcelo Augusto Santos Turine, presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT) resumiu as conclusões da sétima reunião do Grupo de Trabalho CONFAP-CNPq.
Fonte: Agência FAPEAM, com informações do CONFAP