Segundo Rezende, o Ministério da Ciência e Tecnologia inclui, ainda, entre suas metas um contínuo aumento do orçamento; transformar a política de C&T numa política de Estado; aumentar a atividade de pesquisa e desenvolvimento nas empresas e promover uma maior articulação da política de C&T com outras políticas públicas.
A palestra do ministro foi feita aos participantes da Conferência Ciência no Brasil e na América Latina, que reúne acadêmicos de diversos países do continente e é promovida pela Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento e Academia Brasileira de Ciências.
Segundo Rezende, a nova lei do FNDCT, que envolve uma série de medidas para consolidar o Fundo, já tem a aprovação de todas as áreas do Governo, e deverá em breve ser submetida à aprovação do Parlamento.
No mesmo evento, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), Odilon Marcuzzo, informou que está previsto um maior aporte de recursos para financiar a cooperação internacional neste ano, apesar de existirem verbas para esse fim que não vêm sendo utilizadas. Segundo ele, por falta de definição de áreas prioritárias e de gerenciamento de recursos.
Na área do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq/MCT), o representante da entidade, Manoel Barral, informou que vem se registrando nos últimos anos uma maior articulação entre países para estabelecer programas bilaterais e multilaterais de cooperação científica. "No entanto, em relação à América Latina, o intercâmbio é pequeno, correspondendo a apenas 16% do total dos recursos investidos em cooperação".
Segundo Barral, a estratégia atual do Conselho é apoiar áreas e temas de interesse prioritário definidos em conjunto com países parceiros.