Obra que debate sobre a economia verde na Amazônia é lançada nesta quinta-feira (5) em Manaus
Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), a obra ‘A Amazônia do Futuro e o Futuro da Amazônia: Economia Verde é a Nossa Bala de Prata?’ será lançada, nesta quinta-feira (5/6), na Biblioteca do ICBEU, no Centro, a partir das 19h, com entrada gratuita. O livro debate os desafios de alinhar o crescimento econômico com a preservação ambiental na Amazônia e propõe ao leitor uma reflexão sobre um modelo econômico sustentável, capaz de colocar o estado do Amazonas como a matriz da economia verde da Região Norte.
O material apresentado na obra é resultado da pesquisa de pós-doutorado, realizada no período de janeiro de 2024 a janeiro de 2025, no Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Como parte dos investimentos do Governo do Amazonas no protagonismo de mulheres e meninas na ciência, tanto a pesquisa como a produção do livro foram contempladas com um aporte financeiro da Fapeam).
O que é economia verde?
O conceito de economia verde foi criado, em 2008, pelo ‘Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente’ e trata do desenvolvimento de um modelo econômico sustentável, aliado à igualdade social e preservação dos recursos naturais.
É considerando o termo que, Michele Aracaty, destaca na obra os desafios de lidar com a dimensão territorial da Amazônia e construir um modelo econômico sustentável e rentável. Muito além da fauna e da flora, o maior bioma do Brasil também é cenário de desigualdades sociais e sofre com a falta de políticas públicas adequadas voltadas ao meio ambiente.
Partindo desse ponto, a autora debate o protagonismo da Amazônia em meio à crise climática mundial. Qual seria a ‘bala de prata’ (metáfora que aborda a solução de um problema de maneira imediata) para alavancar o desenvolvimento econômico e não pressionar ainda mais os ecossistemas e recursos naturais?
Ao longo de mais de 200 páginas, o leitor é convidado a refletir sobre as transformações necessárias para que o progresso não seja associado a algo destrutivo para a sociedade. Para isso, é preciso enxergar a Amazônia exatamente como ela é: uma potência.