Oficinas científicas realizadas por pesquisadoras do Inpa estimulam a participação da mulher


06/03/2013- Durante a tarde desta terça-feira (05/03), as estudantes selecionadas do programa “Science Camp- Elas na ciência”, parceria do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, conheceram pesquisas desenvolvidas no Instituto sobre ecofisiologia, malária e dengue, nutrição, bioprospecção, as coleções de vertebrados e invertebrados e os mamíferos aquáticos por meio de oficinas ministradas por pesquisadoras do Inpa.

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A estudante mineira Maria Raquel, 17, inscrita na oficina extra de nutrição, comenta o seu interesse. “Eu participei de um programa antes de vir para o Science Camp, o Jovens Embaixadores, e fui até a fase final. Como meu nome ficou na Secretaria de Educação de Minas Gerais, para todos os projetos organizados pelo governo, de agora em diante, serei chamada. E eu fiz todo o processo, inscrição, autorização dos pais e então mandaram a notícia que eu consegui. Sempre gostei e sempre tive vontade de fazer algo do tipo e fiquei muito feliz quando soube que viríamos”, afirmou.

Educação ambiental

Segundo a bióloga e educadora da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), Izabel Reis, que ministrou parte da oficina sobre mamíferos aquáticos, a atividade e debate sobre participação da mulher na ciência é um ponto positivo para a multiplicação do conhecimento. “É preciso despertar o interesse e sensibilizar para as questões ambientais. Essas meninas aqui, de diferentes Estados, hoje podem conhecer um pouco da nossa realidade amazônica, todos os avanços, e até mesmo as ameaças que as espécies vêm sofrendo é de grande interesse. Elas não apenas se sensibilizaram pela causa, mas quiseram de alguma forma ajudar, ser um agente multiplicador e passar essa informação adiante”, disse.

A educadora lembra ainda que a ciência exige dedicação e foco: “Nesse ramo, muitas vezes você tem que deixar de estar com seus amigos e parentes e se deslocar para lugares distantes. Não é um pensamento individualista. É você conseguir ampliar a mente e pensar como um todo, pensar no que você pode fazer não apenas de bem para você, mas principalmente para o bem comum. Se o que se busca e acredita é uma melhor convivência entre o homem e  natureza, a gente tem que almejar isso”.

Nesta quarta-feira (06/03), as atividades continuam na Reserva Florestal Adolpho Ducke e também na sede do Inpa em Manaus (AM). Um passeio de barco está programado para quinta-feira (07/03), além de uma programação cultural no Teatro Amazonas. Já no último dia, sexta-feira (08/03), as estudantes apresentarão suas impressões sobre a experiência.

 

Fonte: INPA – por Clarissa Bacelar

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