PCTI/Amazônia: ações para desenvolver a região em curto, médio e longo prazo


13/02/2013A apresentação parcial de uma agenda de curto prazo para Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na Amazônia (triênio 2013-2015), realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) na reunião Regional Norte do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), em São Luís, demonstrou a seguinte realidade: é necessário um esforço coletivo dos Estados, nos assuntos relativos à CT&I, para o desenvolvimento da sociedade amazônida.

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A agenda de curto prazo faz parte da estratégia de elaboração, que já está em curso, do Plano de Ação em CT&I para o desenvolvimento da Amazônia (PCTI/Amazônia), solicitado pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, no final do mês de outubro de 2012. Neste intervalo, os Estados da região Amazônica, mais o Maranhão e Mato Grosso, encaminharam propostas ao CGEE para a produção parcial do documento.

No total, 33 propostas foram encaminhadas ao CGEE. Das 23 instituições consultadas, 16 retornaram com demandas. O Estado do Amapá liderou o número de proposituras (9), seguido do Acre (7), Amazonas (5), Pará (4), Maranhão (4), Mato Grosso (2) e Tocantins (1).

Dentre as propostas, três (uma do Amazonas, uma do Pará e outra do Acre) se inserem em um subprograma que reúne iniciativas de criação e consolidação de parques tecnológicos, centros estaduais ou regionais de CT&I ou mecanismos de incubadoras e, outras três propostas, se inserem no subprograma B (Amazonas, Amapá, Rondônia) que se refere ao apoio à ampliação a pesquisa, desenvolvimento da inovação voltada a industria regional, estimulando as vocações regionais a biodiversidade e de recursos naturais.

CGEE estabelece visitas aos Estados do norte para finalização das demandas do PCTI/Amazônia

Com as linhas gerais de abrangência do plano definidas na reunião do Consecti/Confap os representantes do CGEE vão visitar os Estados da Região Norte para delinear e fechar as demandas particulares de cada instituição, que devem ser inseridas nas estratégias globais do PCTI.

A meta é até outubro de 2013 ter o plano finalizado. De acordo com o presidente do Consecti e secretário de CT&I do Amazonas (Secti-AM), Odenildo Sena, o PCTI é um plano diferente dos demais que já tentaram implantar na Amazônia, pois envolve os interlocutores da Região Norte na elaboração coletiva de ações para o desenvolvimento da região como um todo e não por partes. “Estou muito otimista com o andamento do PCTI. Após a elaboração, os Estados terão que se articular para colocá-lo em prática em prol da Amazônia”, disse.

Já a diretora-presidenta da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), Maria Olívia Simão, salientou que  o Plano de CT&I para a Região Norte é o legado que as ações entre as secretarias de CT&I e as FAPs deixarão para o Brasil.

“O Conselho Nacional das FAPs mobilizou toda a Região Norte para que nós possamos estabelecer prioridades estratégicas no desenvolvimento da região. Não iremos nos desenvolver de forma sustentável usando métodos clássicos e a mudança exige massa crítica bem formada para pensar em novas soluções tecnológicas que possam aliar o desenvolvimento social, o desenvolvimento econômico e a conservação da Floresta Amazônica”, disse a presidenta.

É certo que o PCTI ressalta a importância de uma estratégia de planejamento para a região, baseado na visão coletiva e consensuada das instituições regionais, com vistas no desenvolvimento sustentável, apropriação responsável das biodiversidade de cada Estado e, sobretudo, a preservação da riqueza da floresta amazônica.

Fonte: Ciência em Pauta

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