Pesquisa da UnB aponta que cerrado é uma fonte saborosa de nutrientes
26/08/2013 – Apesar de ser o segundo maior bioma do país, atrás apenas da Floresta Amazônica, e de ter uma imensa diversidade de espécies de plantas, o cerrado ainda é pouco explorado pelos brasileiros na hora de compor o cardápio do dia a dia. Agora, um estudo da Universidade de Brasília (UnB), publicado na renomada revista científica Plos One, deixa claro que, ao agir assim, a população deixa de aproveitar uma riquíssima e saborosa fonte de nutrientes. O grupo de três pesquisadoras analisou os componentes bioativos de 12 frutos do cerrado e descobriu em vários deles ótimas propriedades antioxidantes, que ajudam no combate ao envelhecimento precoce, doenças crônicas e outros males.
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A pesquisa mostra que algumas espécies têm essa qualidade mais acentuada que a maçã, amplamente recomendada para combater o chamado estresse oxidativo e, por isso, apelidada de superalimento. A equipe responsável pela análise espera que as informações sejam relevantes para que o brasileiro inclua os produtos do cerrado na dieta.
“Esses frutos representam uma fonte potencial de alimentos com propriedades funcionais que devem ser incorporadas na alimentação. Podem ter espaço também na indústria farmacêutica e de cosméticos”, avalia Fernanda Ribeiro Rosa, coautora do trabalho, ao lado de Adriana Fustinoni, Egle Siqueira e Sandra Arruda. Das 12 espécies estudadas, sete se destacam: araticum, cagaita, cajuzinho, jurubeba, lobeira, mangaba e tucum. Além dessas, foram analisados o baru, a guariroba, o ingá, o jatobá e o jenipapo, que também trazem benefícios à saúde.
Fonte: Correio Braziliense