Pesquisador aborda estratégias de redução de carbono na Amazônia na 7ª SNCT


22/10/2010 – Durante toda a programação da 7ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Amazonas, o público tem a oportunidade de estar em contato com cientistas de várias instituições de pesquisa do Amazonas, por meio do “Gotas de Ciência”, ciclo de palestras que acontecerá até sábado, 23 de outubro, no auditório do Clube do Trabalhador – SESI, na zona leste.

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) Niro Higuchi é um deles, que realizou a palestra “Bases científicas para estratégias de Redução de Emissões do Desdobramento e Degradação florestal (REDD) na Amazônia Brasileira”.

Higuchi apresentou, na ocasião, o método para medir e reduzir emissões de carbono (CO2) na atmosfera, por conta do chamado mecanismo de flexibilização, em cumprimento ao Protocolo de Quioto para redução das emissões do gás carbônico, como também para a redução do efeito estufa.

O pesquisador destacou que esse novo mecanismo, denominado Redução de Emissões do Desdobramento e Degradação Florestal (REDD), foi aprovado na última Conferência de Copenhague (COP15).  Ele salientou ainda que a formalização do mecanismo de flexibilização não foi concretizada, mas que há muitos projetos no mercado livre, utilizando essa modalidade, que inclui a Amazônia.

O pesquisador ressaltou que em outras ocasiões a Amazônia era esquecida, principalmente, no contexto da proteção e conservação, incluindo-se o manejo florestal.  De acordo com ele, esse novo mecanismo envolve toda a Amazônia, o qual segue as regras do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão composto por delegações de 130 governos para prover avaliações regulares sobre a mudança climática.

Popularização da ciência

Higuchi destacou que a 7ª SNCT é uma forma de popularizar a Ciência e Tecnologia no Brasil, e também na Amazônia.  “Nada melhor que usar esse encontro para popularizar o conhecimento científico. A equipe do INPA está desenvolvendo desde 1987, ou seja, há 23 anos, esse método, que não é uma coisa que brota do dia para noite, mas que demandou tempo, que pode e dever ser popularizado”, afirmou.

 

    Sebastião Alves – Assessoria da SECT/Agência Fapeam

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