Pesquisadora fala da falta de investimento em pesquisa com células-tronco pelo capital privado brasileiro
A pesquisadora Rosalia Mendez-Otero explicou ontem (11), durante palestra ministrada durante as atividades da 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que o capital privado brasileiro não se interessa em investir em pesquisas com células-tronco por não ser permitido, pelo governo federal, o patenteamento das descobertas. Com isso, as pesquisas nesse ramo no país dependem, somente, de recursos federais.
Rosalia, no entanto, explicou que, nos Estados Unidos, por exemplo, onde não é permitido o investimento de recursos federais em pesquisas com células-troco, segundo normas estabelecidas pelo governo Bush, as empresas privadas investem fortemente nas pesquisas, já que o patenteamento é permitido. “Isso é ruim. Se a linhagem pesquisada por essas empresas se transformar em tratamentos de doenças graves, outros países terão de comprar as células para curar pacientes”, explicou a professora.
Na Inglaterra, no entanto, não é permitida a patente e há um banco público de linhagens de células. “Alguns países permitem, outros não. As questões éticas determinam as questões legais; e as questões legais determinam as questões de financiamento”, ressaltou Rosalia.
Essas questões no Brasil são determinadas pela Lei de Biossegurança, de 2005.
A pesquisadora alertou os presentes com relação às empresas que anunciam na internet a cura de doenças, a partir de células-tronco. “É picaretagem, o que temos são pesquisas que buscam atingir um patamar para que, no futuro, tenhamos essa disponibilidade.”
Durante sua palestra “Células-Tronco: Promessas e Realidade”, Rosalia Mendez-Otero citou casos de realidade de tratamentos na atualidade, como a utilização de células de sangue de cordão umbilical para transplante de medula. Ela citou o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Ministério da Saúde, inaugurado em 2001, como um exemplo real.
Rosalia explicou que o único órgão do corpo humano que não possui células-tronco, pelo menos ainda não descobertas, é o pâncreas. “Sabemos que o coração e o cérebro possuem células-tronco, mas com capacidade de regeneração muito lenta.”
Rosalia Mendez-Otero é fisiologista; neurocientista, pesquisadora científica, professora universitária e médica. Ela é vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Rosalia, no entanto, explicou que, nos Estados Unidos, por exemplo, onde não é permitido o investimento de recursos federais em pesquisas com células-troco, segundo normas estabelecidas pelo governo Bush, as empresas privadas investem fortemente nas pesquisas, já que o patenteamento é permitido. “Isso é ruim. Se a linhagem pesquisada por essas empresas se transformar em tratamentos de doenças graves, outros países terão de comprar as células para curar pacientes”, explicou a professora.
Na Inglaterra, no entanto, não é permitida a patente e há um banco público de linhagens de células. “Alguns países permitem, outros não. As questões éticas determinam as questões legais; e as questões legais determinam as questões de financiamento”, ressaltou Rosalia.
Essas questões no Brasil são determinadas pela Lei de Biossegurança, de 2005.
A pesquisadora alertou os presentes com relação às empresas que anunciam na internet a cura de doenças, a partir de células-tronco. “É picaretagem, o que temos são pesquisas que buscam atingir um patamar para que, no futuro, tenhamos essa disponibilidade.”
Durante sua palestra “Células-Tronco: Promessas e Realidade”, Rosalia Mendez-Otero citou casos de realidade de tratamentos na atualidade, como a utilização de células de sangue de cordão umbilical para transplante de medula. Ela citou o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Ministério da Saúde, inaugurado em 2001, como um exemplo real.
Rosalia explicou que o único órgão do corpo humano que não possui células-tronco, pelo menos ainda não descobertas, é o pâncreas. “Sabemos que o coração e o cérebro possuem células-tronco, mas com capacidade de regeneração muito lenta.”
Rosalia Mendez-Otero é fisiologista; neurocientista, pesquisadora científica, professora universitária e médica. Ela é vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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