Pesquisadores Amazonenses discutem sobre Restauração de Áreas Degradáveis em Simpósio Internacional


“Um intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros no qual se discutiu as realidades dos diversos ecossistemas do mundo”, segundo o pesquisador Gil Vieira, esta foi a maior contribuição do II Simpósio Internacional de Restauração Ecológica realizado entre os dias 16 a 22 de Abril em Cuba na cidade de Santa Clara.

“A restauração de áreas degradadas utilizando novas tecnologias e pensamentos novos sobre reflorestamento, preocupando-se com todo o ecossistema das regiões devastadas, foram os principais temas abordados nas palestras durante o evento”, destacou a pesquisadora Elisabete Brocki.

O simpósio contou com a participação de vinte países e o Brasil teve a segunda maior participação, com mais de vinte representantes. Isso se dá pelo fato do Brasil possuir uma grande diversidade ecológica, possuindo assim representações por biomas. Os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas estiveram presentes por meio de seus pesquisadores no encontro.

Dentro deste evento foi criada uma rede ibero-americana de restauração ecológica. Ficou decidido que cada bioma brasileiro (conjunto de seres vivos que ocupa uma dada área) terá um representante. O Brasil possui o total de oito biomas: Amazônia, Caatinga, Campos do Sul, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Zona Costeira e Zona de Transição.

Representação do Amazonas

A maior comissão brasileira se fez através de sete pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa (Inpa), que apresentaram uma dissertação de mestrado, e duas pesquisas em andamento: uma de mestrado e a outra de doutorado, ambas ligadas ao projeto “Tecnologia de Regeneração Artificial em Clareiras Abertas pela Exploração de Petróleo e Gás Natural”.

Este projeto é desenvolvido em Urucu, interior do estado, é coordenado pelo pesquisador Gil Vieira e possui a participação da pesquisadora Elisabete Brocki na equipe. O projeto é um trabalho em conjunto desenvolvido pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Amazonas (Embrapa- AM) e conta com o incentivo da Financiadora de Estudo e Projetos (Finep) por meio do Fundo Setorial do petróleo e Gás natural (CT-Petro). Está acertado que o III Simpósio será realizado no Brasil, em 2009 e o Amazonas lutará, por meio dos seus representantes ligados à área de Ciência e tecnologia, para sediar o evento.

Caio Mota
Nayr Claudia
Cleidimar Pedroso
Decon/Fapeam

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