Pesquisas ajudam a viabilizar a criação do pirarucu em cativeiro


Resultados de pesquisa que ajudam a viabilizar e tornar mais eficiente a criação de Pirarucu (Arapaima gigas) em cativeiro começam a chegar diretamente a produtores que cultivam essa espécie de peixe na região norte do Brasil. Isso está sendo viabilizado por meio de ações do projeto “Pirarucu da Amazônia: ações de pesquisa e transferência de tecnologias”, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

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Síglia Souza – O pirarucu é nativo da região amazônica e um dos maiores peixes de água doce do mundo

Síglia Souza – O pirarucu é nativo da região amazônica e um dos maiores peixes de água doce do mundo

O pirarucu é nativo da região amazônica e um dos maiores peixes de água doce do mundo. Sua carne tem boa aceitação na culinária e é apreciada pelo sabor, maciez e quantidade de filé. “O pirarucu tem um rendimento de filé superior a outras espécies, é uma carne de alto valor para os restaurantes e chefs de cozinha, tem várias características do pescado que são apreciadas pelo mercado consumidor e para um perfil de consumidor que busca produtos de melhor qualidade”, destaca a pesquisadora da Embrapa, Adriana Lima, líder do projeto Pirarucu da Amazônia. “Além de ter o carimbo de ser um produto da região amazônica, tem características de interesse para o mercado nacional e internacional”, afirma a pesquisadora.

Parte das técnicas de criação de pirarucu vem do conhecimento empírico dos produtores e de estudos técnicos realizados nos últimos anos. “É uma espécie que ainda demanda muita tecnologia e estudo porque não está em nível muito alto de avanço científico e tecnológico. E nesse projeto temos várias ações de pesquisa tentando resolver gargalos da produção e estamos avançando”, afirma a pesquisadora da Embrapa, líder do projeto. A equipe deste projeto realiza pesquisa científica em diferentes áreas do conhecimento, envolvendo reprodução, manejo da produção, genética, nutrição, sanidade e, paralelamente, realiza ações de transferência de tecnologia para levar esse conhecimento e novos processos aos produtores. A pesquisa acontece nos sete estados da região norte, com envolvimento das unidades da Embrapa nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, tendo a coordenação da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO).

Em cada estado foram implantadas unidades de reprodução e unidades de engorda desse peixe, permitindo que a pesquisa seja realizada em parceria com produtores.

Capacitações realizadas pelo projeto abordam os conhecimentos disponíveis sobre o comportamento do animal e apresentam procedimentos e tecnologias que foram geradas pela pesquisa para tornar mais eficiente as diferentes etapas de produção do pirarucu. “Nesses cursos a gente traz resultados de pesquisa para que os produtores possam melhorar seu sistema de produção. Eles recebem os resultados em primeira mão para que possam repensar e melhorar algumas práticas de produção que vem adotando”, afirma a pesquisadora líder do projeto.

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Fonte: Embrapa Amazônia Ocidental

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