Pesquisas em Linguística oportunizam avanço da ciência no Amazonas


14/01/2013 Com o objetivo de promover a pesquisa sobre os processos de aquisição de Língua Estrangeira por adultos, bem como sobre o que fazem os professores na empreitada de ensinar uma Língua Estrangeira e a interação entre ensino-aprendizagem, o Grupo de Pesquisa (GP) Ensino/Aprendizagem do Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras (DLLE), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), aposta no ensino/aprendizagem com foco na forma de aprendizagem da lingua estrangeira na sala de aula.

 

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O método concentra seu foco no papel da consciência e da atenção aos aspectos formais da língua estrangeira e suas repercussões sobre o processo de apropriação desses novos significantes e suas características específicas.

  

Coordenado pelo professor Herbert Luiz Braga Ferreira, o GP é formado por professores e alunos do DLLE. De acordo com o coordenador,  a criação do GP se deu quando o mesmo voltava do doutorado, em 2001, e surgiu a necessidade da criação dos grupos de pesquisa para a concessão de bolsas para a Pós-Graduação. 

Para o professor,  existem poucos praticantes da Linguística Aplicada (LA) em Manaus, o que deixa uma lacuna para a investigação científica. “Estamos ainda engatinhando e precisamos avançar. É desnecessário dizer que a pesquisa na área é vital, tanto do ponto de vista acadêmico quanto para o fortalecimento institucional da área”, afirmou.

Ferreira salienta que o maior desafio do GP é quanto à visibilidade de resultados mais consistentes, isto é, produzir pesquisa empírica concretamente, pois o Departamento apenas agora, com a criação do Mestrado em Letras, começou a fundamentar uma tradição de pesquisa.

“Fui responsável pela orientação de três projetos de Iniciação Científica (Pibic) em 2009 e 2010 em LA, um orientando meu defendeu sua dissertação de Mestrado ano passado também em LA e, no momento, oriento duas dissertações de mestrado, uma na área de LA e outra , numa área conexa, o estudo do bilinguismo”, completou.

Segundo a reitora da Ufam, Márcia Perales, a Universidade concentra, ao todo, 236 GPs, devidamente reconhecidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e lembra que o ano de criação do primeiro GP, o Grupo Geometria Diferencial no Amazonas, em 1978. 

Apoio da FAPEAM

Segundo o pesquisador, a FAPEAM ainda é um aporte novo para as pesquisas, principalmente em se tratando de um Estado que não tinha praticamente nenhuma tradição de pesquisa e no qual pensar uma Fundação de Amparo à Pesquisa nos moldes da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), por exemplo, era algo inimaginável.

 “A FAPEAM surgiu e está rapidamente tornando-se uma referência incontornável no amparo à pesquisa em nosso Estado. Espero que o incentivo à pesquisa e a concessão de bolsas e outros tipos de fomento à investigação científica continuem sem burocracia”, declarou.

Sebastião Alves – Agência FAPEAM

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