Pós-Graduando reclama da falta de emprego para doutores


De que adianta formar 10 mil doutores por ano se mais da metade deles não terá onde trabalhar?

Mensagem de Alexandre José Christino Quaresma, pós-graduando em Bioquímica na Unicamp, SP, publicada no Painel do Leitor da Folha de SP:

Os fatos muito bem apresentados no texto MCT e MEC: o paradigma complementar (Tendências/Debates, 11/1), não conseguem explicar uma simples dúvida que perturba a mente de cada pós-graduando que está em vias de terminar o seu doutorado: de que adianta formar 10 mil doutores por ano se mais da metade desses não terá onde trabalhar – ou por falta de vagas disponíveis no mercado ou por serem muito qualificados?

De um lado, o governo investe dinheiro, possibilitando alcançar relativos índices, que são publicados com pompa e sentimento de dever cumprido. De outro lado, milhares de recém-doutores correm atrás do primeiro emprego sem sucesso, terminando com o já bem conhecido êxodo de cérebros. Assim, boa parte desse dinheiro investido, citado pela coluna, servirá de mão-de-obra qualificada para o Tio Sam ou para algum país da Europa.

(Folha de SP, 13/1).

Jornal da Ciência

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