“Precisamos pegar o conhecimento e transformá-lo em lucro ou em impacto na sociedade”, diz consultor da Anprotec
Declaração foi feita durante o curso de Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos na Escola do Legislativo da ALE-AM
Com o apoio do governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), teve início, na manhã desta segunda-feira (04/04), na Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), o curso Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne) nas modalidades 1 e 2.
O curso que ensina técnicas de melhorias nas incubadoras locais e incentiva boas práticas para micro e pequenos negócios será realizado até a próxima quinta-feira (07/04), com representantes de instituições públicas e privadas, membros de incubadoras e integrantes de centros de inovação.
Vários mecanismos e ferramentas serão mostrados para que o planejamento seja executado através de modelagem, plano de negócio e a administração sejam baseados no modelo de gestão do Cerne é o que explicou o consultor da Anprotec, Carlos Lamberti.

Para o consultor, a grande diferença é fazer com que uma ideia tenha a implantação dentro do seu contexto.
De acordo com ele, o curso, específico para gestores e incubadoras, tem por objetivo trazer uma metodologia desenvolvida pela Anprotec, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para alavancar a gestão dentro de uma incubadora de empresas e deste modo melhorar as empresas incubadas, gerando resultados expressivos dentro da comunidade.
“Gosto muito de uma definição de inovação que diz que precisamos pegar o conhecimento e transformá-lo em lucro ou em impacto na sua sociedade onde, basicamente, a grande diferença é fazer com que uma ideia tenha a implantação dentro do seu contexto”, disse Lamberti.
Você sabe como o governo do Estado tem investido para transformar conhecimento em inovação?
O governo do Estado do Amazonas, via Fapeam, lançou, em 2014, o edital do Programa de Apoio a Incubadoras (Pró-Incubadoras) com investimentos da ordem R$ 2 milhões para fomentar a estruturação de novas incubadoras e o desenvolvimento de incubadoras de empresas para que estejam alinhadas ao Cerne, de forma a ampliar, expressivamente, o número e a qualidade de empreendimentos inovadores no Amazonas.
Em 2015, foram investidos R$ 1,7 milhão para alavancar o ecossistema de inovação no âmbito do Pró-Incubadoras. Para saber mais, leia as matérias “Fapeam destina R$ 1,7 milhão para incubadoras que têm como missão alavancar o ecossistema de inovação no Amazonas”, “Fapeam investe R$ 2 milhões para alavancar ecossistema de inovação” e “Governo do Estado promove curso para implantação de incubadoras no Amazonas”.
Para Rosália Padilha, representante do Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide), instituição que participa do Pró-Incubadoras, o curso tem contribuído para o crescimento do Cide e das empresas incubadas.
“Nós já começamos a implantar o modelo Cerne, a prioridade que vemos no Cide é o planejamento. Estamos trabalhando nisso nas empresas incubadas assim como o monitoramento. Com o Cerne estamos crescendo ainda mais em relação à prática”, disse Padilha.
Para a gestora de projetos da Anprotec, Evelin Cristina Astopho, o maior benefício do curso é o conhecimento da metodologia Cerne o que torna, segundo ela, a incubadora mais profissional e com isso com capacidade de gerar resultados mais expressivos para os empreendedores.
“O empreendedor entra numa incubadora com uma ideia e isso será desenvolvido, pois ele receberá toda capacitação e formação por parte da equipe da incubadora para que essa ideia se transforme em um negócio inovador e de sucesso”, disse.
Esterffany Martins / Agência Fapeam
Fotos: Érico Xavier / Agência Fapeam