Prêmio Jovem Cientista é lançado no Amazonas


20/06/2011 – O lançamento regional da 25ª edição do Prêmio Jovem Cientista, ocorrido na última sexta-feira, 17 de junho, no auditório do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), tem um objetivo ousado: inserir o Amazonas na lista de vencedores nesta competição.

 

Com o tema ‘Cidades Sustentáveis’, o Prêmio quer estimular o envolvimento de estudantes e escolas de ensino médio e de universidades de todo o País, premiando os melhores projetos que buscam desenvolver qualidade de vida junto à população, especialmente as das grandes cidades. A iniciativa é do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Fundação Roberto Marinho e Gerdau e conta com a organização local  da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).

Siga a FAPEAM no Twitter e acompanhe também no Facebook

 

Segundo a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Wrana Panizzi, um dos objetivos do Prêmio é o de fazer com que assrc=https://www.fapeam.am.gov.br/arquivos/imagens/imgeditor/DSC04556(1).JPG pessoas passem a ter um olhar diferenciado sobre tudo o que está ao seu redor, para que possam ser capazes de pensar sobre como melhorar suas cidades. “Temos nos jovens, principalmente os estudantes de ensino médio e graduação, potenciais responsáveis pela mudança do quadro atual”, observou a professora, que palestrou no evento sobre ‘Cidades Sustentáveis’.

Para a diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, esta é a oportunidade que os estudantes e pesquisadores do Amazonas têm para se inscrever e concorrer nacionalmente. Um ponto relevante destacado pela diretora deve-se ao fato de haver 14 mil bolsas destinadas à formação científica. “O Prêmio é fundamental, pois gera visibilidade ao restante do País. Temos que nos superar para conseguirmos a primeira conquista neste tipo de evento”, explicou.

A coordenadora do Prêmio Jovem Cientista pela Fundação Roberto Marinho, Márcia Pinto, destacou, na ocasião, a importância do Prêmio, já que ele  é o projeto mais antigo mantido em parceria com o CNPq, desde sua instituição em 1981, acompanhando a evolução da iniciativa e surgimento de novos talentos. "A Fundação Roberto Marinho já de longa data, nesses trinta anos, apoia projetos na área de Ciência e Meio Ambiente, então, o Prêmio para nós é um orgulho, uma satisfação”, frisou a coordenadora.

Na avaliação da coordenadora de cooperação nacional do CNPq, Ana Assad, o Prêmio procura estimular jovens cientistas no desenvolvimento e na apresentação de pesquisas concluídas em temas escolhidos a cada ano para o projeto. "É um estímulo à inovação, à pesquisa e ao desenvolvimento", disse Assad.

 

Inscrições somente até agosto

As inscrições podem ser feitas até dia 31 de agosto no próprio site do Prêmio. Os interessados podem se inscrever em uma das quatro categorias. Os recursos para a premiação são da ordem de aproximadamente R$ 200 mil. Sendo R$ 30 mil para o primeiro lugar na categoria graduado, R$ 20 mil para o segundo e R$ 15 mil para o terceiro. Já na categoria Estudante Ensino Superior o 1º lugar ganha R$ 15 mil, o 2º R$ 12 mil e o 3º R$ 10 mil.

 

Os três primeiros colocados da categoria Estudante do Ensino Médio serão premiados com laptops. Instituições de Ensino Superior e de Ensino Médio terão premiação de R$ 35 mil. Além dessas categorias, há o item Menção Honrosa ao Pesquisador Doutor, com uma premiação de R$ 20 mil.

Siga a FAPEAM no Twitter e acompanhe também no Facebook

Em 2010, o prêmio recebeu 2.158 inscrições de todo o País, sendo 158 na categoria graduado; 75 na categoria estudante do ensino superior e 1.925 na categoria estudante do ensino médio.

 

A entrega da premiação será feita pela presidenta da República e reunirá, na cerimônia, autoridades governamentais da área da Ciência e Tecnologia, além dos mais respeitados nomes da ciência brasileira.

 

Cidade é tema de preocupação

Segundo dados coletados pelo censo demográfico de 2010, as cidades abrigam mais de 84% da população brasileira. Entre os desafios mais comuns apresentados pela organização do Prêmio, estão as moradias em áreas de risco, altos índices de impermeabilização do solo, água escassa ou contaminada, gestão do lixo e resíduos tóxicos, lazer e educação de qualidade insuficientes, edificações mal projetadas ou conservadas, transporte público e modalidade não motorizada, entre outros problemas mais frequentes.

Foto 2: Ulysses Varela

 

Redação: Valdir Torres

Edição: Fábio Guimarães – Agência FAPEAM

Deixe um novo comentário

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *