Primeiro mestrado em Ciências Aplicadas à Hematologia no Amazonas forma seus primeiros mestres


O Governo do Estado, por meio da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Fundação Hemoam) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), consolida uma ação estratégica para o desenvolvimento da hematologia e hemoterapia no Amazonas, em favor da assistência à saúde da população, com a conclusão do curso de Mestrado de Ciências Aplicadas à Hematologia, criado em 2012.
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No dia 9 (terça-feira) de junho, será realizada a primeira apresentação e defesa do trabalho de pesquisa “Estudo da Doença Residual Mínima em Leucemias Linfóide Aguda na Infância e sua Relação com Critérios de Estratificação de Risco”, de autoria da aluna Thais Ditolvo da Costa Salina, médica pediátrica. A apresentação acontecerá a partir das 9h, no auditório da Fundação Hemoam (avenida Constantino Nery, nº 4.397, Chapada, zona centro-sul), no 2º andar, bloco “A”.
Segundo a diretora de Ensino e Pesquisa do Hemoam, Dagmar Kiesslich, este programa consolida o papel da Fundação Hemoam no cenário das instituições nacionais, no desenvolvimento de pesquisas científicas. “O Mestrado em Hematologia é o primeiro da região norte e se dedica a estudar e compreender os fenômenos sociais e biológicos da doença do sangue e da transfusão de sangue” destaca a diretora.
Dagmar Kiesslich conta que há quatro anos a Diretoria de Ensino e Pesquisa vem trabalhando para estruturar este campo de pesquisa científica na Instituição e reforçou o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e da UEA na implantação deste projeto. “Creio que o momento agora é de agradecimento a todos os parceiros e aos profissionais envolvidos neste processo de construção do conhecimento”.
O Mestrado é realizado pela UEA em parceria com a Fundação Hemoam e já recebeu três turmas de alunos, contabilizando atualmente mais de 30 alunos do Brasil e um aluno do Haiti, fruto da cooperação técnica do Brasil com o Haiti, informou o diretor-presidente do órgão, Nelson Fraiji.
Ele explicou que, nos últimos três anos, a Fundação Hemoam implantou novos laboratórios que viabilizam estudos em Genética, Biologia Molecular, Microbiologia, e a participação de cinco professores doutores, com elevado nível de produção, o que reafirma a importância da integração de programas como este, que surge da formação de esforços com algumas universidades do Brasil, como a Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal de Goiás, Universidade de São Paulo, Universidade de Ribeirão Preto e Universidade Estadual de Campinas. “É preciso garantir pesquisas para a ciência avançar e assegurar saúde para a população” acrescenta Fraiji.
O programa de Ciências Aplicadas à Hematologia da Fundação Hemoam conta com a participação de professores da Fundação de Medicina Tropical, Universidade Federal do Amazonas, Instituto de Pesquisas da Amazônia, uma importante demonstração de cooperação técnica e institucional praticada por esses órgãos no Estado. “É o que permite a superação das dificuldades de recursos humanos com alta qualificação, aqui, no Estado”, frisou Fraiji.
Para Dagmar Kiesslich, esta primeira tese a ser defendida tem elevada importância porque os resultados serão utilizados para melhorar os tratamentos futuros desta doença. Ela também destaca as dificuldades iniciais vividas pela Instituição, ao fazer as primeiras articulações com outras Instituições, dentro e fora do Estado, e a trajetória da Fundação Hemoam com seu aparato de laboratórios, seu programa de qualidade e as pesquisas científicas que estavam em desenvolvimento. “Foram os elementos que fizeram a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) aprovar o mestrado do Hemoam em 2012”.
Fonte: Secom

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