Pró-incubadoras ajuda na interiorização de núcleos de inovação, apontam pesquisadores


A interiorização dos parques tecnológicos e de incubadoras no Amazonas foi a tônica da reunião de avaliação do Programa Pró-Incubadora. Na pauta, as ações para incentivar o desenvolvimento sustentável de base tecnológica nos municípios amazonenses. O encontro foi realizado nesta sexta-feira (16), no salão Tauató, na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), e contou com a presença de gestores e representantes de instituições de ensino e pesquisa.

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Maria Goretti Falcão de Araújo (Ifam) à esquerda, e a presidente da Rami, Jane Moura. (Foto: Rodrigo Borba)

Conforme a diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, a reunião foi importante para traçar o futuro do Pró-Incubadora e avaliar o andamento dos projetos selecionados. Ela disse que o debate foi promissor e o saldo do Programa foi positivo, uma vez que três incubadoras foram implantadas no âmbito da iniciativa, são elas: o Núcleo de Inovações Tecnológicas Sustentáveis do Instituto Mamirauá, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).

“A FAPEAM tem cumprido o papel de interiorizar processos inovadores associados aos recursos da Amazônia. A mudança de postura dos gestores em relação à gestão dos produtos diante dos desafios como espaços para negócios também deve ser ressaltado. A expectativa é de que os valores da nova chamada sejam revistos, uma vez que temos novas incubadoras. A previsão é de que a chamada seja lançada até o dia 15 de junho”, pontuou Maria Olívia.

A notícia de que o programa Pró-Incubadora terá continuidade é extremamente salutar, conforme a diretora-presidenta da Rede Amazônica de Incubadoras (Rami), Jane Moura. Ela explicou que será possível pegar o conhecimento adquirido para aplicá-lo nos projetos que serão apresentados na próxima chamada. “Foi possível cumprir e até ultrapassar as metas que foram estabelecidas. Inauguramos duas incubadoras na capital e uma no interior, além da consolidação do núcleo de Autazes. Temos cumprido o mote de fortalecer o interior. Há inovação e negócios nos municípios que estão sendo fortalecidos”, destacou. 

Representante do Instituto Mamirauá, Josivaldo Pereira Modesto (à esquerda) e a líder da Divisão de Propriedade Intelectual do Inpa, Rosangela Bentes. (Foto: Rodrigo Borba)

Para o coordenador do Núcleo de Inovações Tecnológicas Sustentáveis do Instituto Mamirauá, Josivaldo Pereira Modesto, a implantação da referida incubadora é estratégica para o desenvolvimento econômico pelo viés da sustentabilidade voltado para a região que é central no Amazonas e distante de um centro urbano grande, como Manaus. Ele disse que o empresário e o empreendedor local enfrentam diversas dificuldades por estar no interior e aí, com a incubadora, será possível buscar ferramentas para driblar as dificuldades e desenvolver da melhor maneira possível as potencialidades de Tefé (distante 575 quilômetros).

Pró-Incubadoras

Lançado pelo Governo do Estado, via FAPEAM, o Pró-Incubadoras (Edital 011/2012) é voltado para a qualificação de profissionais que trabalham em incubadoras e a melhoria de processos de gestão relacionados à inovação no setor produtivo. Para este Edital, o governo estadual investiu cerca de R$ 1,7 milhão.  

A ideia é que as ações do Pró-Incubadora possibilitem o surgimento de novas empresas incubadas, preferencialmente da base tecnológica, além de estimular a interação entre incubadoras de empresas.

 

Luís Mansuêto – Agência FAPEAM

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