Projeto de TCC vira realidade em empresa d​a Fucapi Incubadora de Tecnologia


É possível transformar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em um negócio? Sim, é possível. Pelo menos para o designer e empresário, Silvestre Paiva, de apenas 20 anos que é diretor da empresa Filigane, de consultoria estratégica em Design, atualmente instalada no CoFit da Fucapi Incubadora de Tecnologia (FIT).

Com o tema ‘A gestão estratégica do Design no artesanato local’ do Trabalho de conclusão de curso, Silvestre conseguiu criar um negócio voltado para a área e acredita ter encontrado o caminho certo para valorizar a sua profissão e se destacar no mundo do empreendedorismo. Tudo começou na Faculdade de Design, onde o ex-aluno ingressou com 16 anos.

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“Comecei a buscar conhecimento além do que era passado em sala de aula, lia bastantes livros e fiz cursos voltados para área de inovação em negócios. Foi quando chegou o momento de fazer o TCC e pensei que esse era o momento certo de transformar o meu trabalho em um passaporte para minha carreira profissional”, relatou o empresário.

Além de conseguir uma boa apresentação do TCC na Faculdade, Silvestre também esteve em alguns eventos apresentando workshops e palestras referentes a sua monografia. Com isso, logo surgiram clientes interessados em seu trabalho.

“Descobri algo fundamental, transformar a paixão do cliente em um negócio inovador, isso me ajudou a entender mais sobre o meu trabalho e minha missão para os meus clientes, com isso fui ganhando força e coragem para sonhar mais alto e abrir a Filigane Consultoria Estratégica que hoje é apoiada pela Fucapi”, declarou o jovem empreendedor.

Sobre a Startup, serviços e negócios

Após a conclusão da graduação em 2013, o empreendedor afirma que a empresa Filigane, incubada há dois meses na Fucapi Incubadora de Tecnologia (FIT), utiliza as técnicas do Design para criar, promover e consolidar a marca de um determinado negócio de forma criativa por meio da consultaria estratégica. O objetivo é fazer um estudo sobre as empresas interessadas em aderir a consultoria e depois realizar o projeto gráfico do negócio de acordo com as necessidades do cliente.

O processo criativo feito pela empresa é resultado de muita pesquisa, pois a criação dos materiais gráficos são desenvolvidos de acordo com a necessidade de cada público de determinado negócio. “Nós deixamos o negócio com a cara do público que frequenta o local, além de traçar a história que está por trás da marca, fazemos uma mesclagem com os produtos e deixamos tudo personalizado”, assegura Silvestre que afirma ainda que o conjunto do processo torna o trabalho diferente e singular, pois o trabalho é feito de maneira integrada com o cliente.

Um dos primeiros clientes da Filigane foi o dono da barraquinha de artesanato Coisas da Amazônia (antigo nome), o proprietário Jemuel Gomes, resolveu investir na identidade visual do negócio. Agora o nome adquirido da barraca é Kuap, que significa ‘saber e conhecer’, na língua indígena, de acordo com o estudo realizado sobre o perfil da barraca de artesanato. O atendimento mais personalizado resultou em um aumento de cerca de 600% nas vendas em relação ao ano passado.

“Os clientes que iriam até a barraca comprar algum produto queriam saber a história do povo dele. As formas da marca foram espelhadas nos próprios colares que ele produz e as cores foram escolhidas para transmitir os valores do negócio”, explica Paiva.

A criação de nomes para produtos ou empresas novas, criação da marca da empresa, criação da identidade visual, definição da estratégia do negócio, identificação e solução dos problemas do negócio, são alguns dos serviços prestados pela Filigane. O valor dos serviços variam de R$ 1,5 ​mil a R$ 7 mil reais.

Fonte: Fucapi

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