Projeto do PCE transforma material reciclável em brinquedo lúdico


16/03/2012 Criar um jogo de boliche reutilizando garrafas PETs, para sensibilizar os alunos a preservar o meio ambiente e fazer com que eles consigam resolver problemas do seu cotidiano, reforçando o domínio da tabuada na resolução de cálculos. Estes são alguns dos resultados obtidos pelo projeto intitulado ‘Tabolixo: o lixo lúdico lógico’.

O projeto está sendo desenvolvido na Escola Municipal Antônio Moraes, no bairro Terra Nova 2 (zona norte), sob a coordenação do professor James Alberto dos Santos Ribeiro, que ministra a disciplina de Geografia.

A pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE) com incentivos do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), para apoiar com recursos financeiros estudantes dos ensinos Fundamental ou Médio de escolas públicas do Amazonas.

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De acordo com Moraes, a ideia do projeto surgiu quando a escola desenvolveu uma feira sobre meio ambiente e uma das turmas do Ensino Fundamental na qual lecionava não tinha assunto para abordar na feira. Foi quando decidiu dividir a turma em duas equipes para realizar uma pesquisa de campo, sugerindo aos estudantes que no percurso da escola até a casa observassem qual tipo de lixo era mais encontrado no caminho.

“Com a pesquisa de campo tivemos como resultados os seguintes tipos de lixo encontrados com frequência: garrafas PET, borracha em geral, isopor e papelão. Em seguida, cada equipe realizou uma pesquisa na internet para ter clareza dos impactos causados pelo despejo desses resíduos no meio ambiente”, afirmou Ribeiro.

Com os resultados em mãos resolveram criar o ‘Tabolixo’, que é um jogo de boliche feito de garrafas PETs de um ou dois (litros) coloridas, que são derrubadas com o arremesso de uma bola de tênis. Na garrafa, os sinais das quatro operações fundamentais da matemática existem para reforçar a aprendizagem da tabuada numa atividade lúdica, coletiva e lógica.

“Após as bolas serem derrubadas, o aluno escolhe uma garrafa caída no chão e tira uma bola de isopor que tem outra pergunta de temas como português, música, história, entre outros”, explicou o professor.

De acordo com Moraes, durante a mostra na escola, 70% dos participantes aprovaram a atividade, sendo que cada turma constituída, em média, por 30 alunos se envolveram na atividade como atletas ou torcida organizada. “O jogo pode ser adaptado e aplicado no desenvolvimento da aprendizagem através de atividades lúdicas em qualquer área do conhecimento”, ressaltou.

Apoio

Para Ribeiro o apoio da FAPEAM é de fundamental importância para o andamento da atividade dentro da escola. “A FAPEAM colabora muito, pois antigamente quando os professores queriam realizar alguma atividade ou projeto era necessário pedir ajuda da comunidade, hoje, com o apoio e os recursos fornecidos é mais fácil fazer com que os projetos virem realidade”, disse o professor.

Sobre o PCE

Esse programa consiste em apoiar, com recursos financeiros e bolsas, sob formas de cotas institucionais, estudantes dos ensinos Fundamental e Nédio integrados no desenvolvimento de projetos de pesquisas de escolas públicas e conta com o apoio das Secretarias estadual (Seduc) e municipais (Semed Manaus e Itacoatiara) de Ensino.

Redação: Esterffany Martins

Edição: Ulysses Varela – Agência FAPEAM

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