Rede Bionorte promove workshop de programa de gestão

26/03/2014 – Instituições Científicas e Tecnológicas do Amazonas (ICTs) debaterão, nesta sexta-feira (28/03), com empresas sediadas na Amazônia a elaboração de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para estimular a geração de bioprodutos e bionegócios.

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As discussões fazem parte da programação do ‘1º Workshop de Interação entre Instituições Científicas e Tecnológicas & Empresas’ realizado pelo Programa de Gestão em Ciência e Tecnologia (PGCT- Rede Bionorte), a partir das 8h30 no Hotel Caesar Business.

O evento é realizado com aporte financeiro do Governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). A Fap também financia o Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (PPG-Bionorte). Também fazem parte da realização do workshop o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM) e as Universidades Federal (Ufam) e do Estado do Amazonas (UEA).

 “O encontro pretende desenvolver a interação entre esses três entes (academia, ICTs e empresas) para conhecer os projetos relacionados à bioindústria para fortalecê-la e criar um banco de dados com essas informações”, disse o coordenador-geral do PPG-Bionorte, Spartaco Astolfi Filho.

Para participar do evento é preciso fazer a inscrição, gratuita, no site da rede Bionorte. O workshop contará com três painéis que tratarão sobre as estratégias de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para a Amazônia e a estrutura e ação para desenvolvimento de projetos inovadores.  Na primeira parte da programação, pela manhã, o secretário estadual de CT&I, Odenildo Sena, apresentará o novo mapa da ciência no Amazonas.

No segundo momento, será debatido o desenvolvimento de produtos inovadores no Estado com palestras do gerente do núcleo de inovação da Natura Amazônia, Iguatemi Melo Costa, e do diretor-executivo do Centro de Empreendedorismo Inovador da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), de Santa Catarina, Leandro Carioni.

À tarde, entre as palestras está a da pró-reitora de inovação tecnológica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Maria do Socorro Rodrigues, que falará sobre o parque científico e tecnológico para inclusão social, e a exposição do superintendente geral da Fundação Certi, Carlos Schneider, sobre o elemento chave para a estruturação de um polo tecnológico como o do Condomínio Centro Empresarial Tecnópolis, em Florianópolis.

Veja a programação completa

Investimentos

Criada em 2008, a Rede Bionorte tem o objetivo de apoiar os Estados da Amazônia Legal, fortalecendo a infraestrutura e formando recursos humanos para a melhoria da pesquisa na região.

Em 2009, a FAPEAM aprovou um aporte de recursos financeiros no total de R$ 1 milhão como contrapartida do Amazonas para garantir a integração de competências para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e a formação de doutores com foco na biodiversidade e biotecnologia.

Um ano depois, em 2010, foi aprovado o PPG-Rede Bionorte para formação de doutores nas áreas de biotecnologia e biodiversidade na região amazônica. Em 2013, a Fap lançou uma carta convite em parceria com a Agência Brasileira de Inovação (Finep), com aporte financeiro de R$ 2,8 milhões, para apoiar a formação de recursos humanos em nível de doutorado no âmbito da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte).

Sobre a Rede Bionorte

A Bionorte reúne cientistas da região e é formada por profissionais dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Indústria e Comércio (Mdic), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Finep, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais parra Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), além do Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (Foprop) e de instituições de ensino e pesquisa da Amazônia Legal.

Camila Carvalho – Agência FAPEAM

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