Rede Estadual de Comunicação do Amazonas é apresentada a pequenos provedores de internet
20/03/2014 – Abrir caminhos para que municípios do interior do Amazonas possam ter acesso à internet com melhor qualidade, esta é a proposta do projeto, em fase de execução, da Rede Estadual de Comunicação do Amazonas – Trecho Coari-Manaus.
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O projeto foi apresentado em reunião entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-AM), a empresa pública Processamento de Dados do Amazonas (Prodam) e pequenos provedores de internet atuantes no mercado amazonense.
Com investimento de pouco mais de R$ 9 milhões, financiado pelo Governo de Estado, o projeto é coordenado pela SECTI-AM, tem como órgão executor a Prodam e conta com a parceria da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), da Secretaria de Educação (Seduc), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas (Sefaz), do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e da Secretaria de Planejamento (Seplan).
Durante a reunião, o projeto Rede Estadual de Comunicação do Amazonas – Trecho Coari-Manaus foi apresentado aos provedores de internet, com o objetivo de estimular a permanência dessas empresas nos municípios e informá-los sobre a atual fase do trabalho, além das perspectivas para as próximas etapas.
O projeto tem como objetivo principal atender à demanda pública e tornar possível a conectividade entre instituições públicas, estaduais, municipais e federais. E irá atender inicialmente sete municípios localizados no trecho Coari-Manaus: Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba. Esses dois últimos serão os primeiros a receber em sua sede este beneficio com data prevista para início do mês de abril, por consequência até o final de 2014, os demais municípios.
De acordo com o titular da SECTI-AM, Odenildo Sena, levar internet para o interior do Amazonas gera impactos no desenvolvimento social e econômico dessas localidades.
Para Fábio Silva, representante da empresa Amazon WIFI, uma das provedoras de um dos municípios a serem atendidos em abril, esse projeto proporciona grandes benefícios para os municípios de Iranduba e Manacapuru com a qualidade no acesso à internet e redução no custo do serviço. “Esse projeto da fibra ótica vai trazer uma grande estabilidade para esses municípios, pois no momento são atendidos apenas via satélite ou via rádio, que vem da capital até o interior”, afirma.
CIDADES DIGITAIS
O programa Cidades Digitais tem o objetivo de modernizar a gestão e o acesso aos serviços públicos nos municípios brasileiros. Em 2013, o Cidades Digitais foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, o que assegurou um reforço de R$ 100 milhões no orçamento de 2013, segundo dados do Ministério das Comunicações.
Nesta segunda etapa, foram inscritas cidades de até 50 mil habitantes, distantes até 50 km do backbone (rede principal) da Telebrás ou que assumiram compromisso firmado com operadoras privadas para conexão à internet. A rede das Cidades Digitais é composta por um anel de fibra óptica que interliga os órgãos públicos locais. Empresas integradoras são responsáveis pelo fornecimento de equipamentos, serviços de instalação, suporte técnico e capacitação da administração municipal.
AMAZONAS
Seis municípios no Amazonas foram selecionados pelo Ministério das Comunicações, conforme a portaria Nº 302, de 11 de outubro de 2013, para receber investimentos para a implantação de Cidades Digitais.
As cidades a serem beneficiadas são Autazes, Benjamin Constant, Maraã, Codajás, Iranduba e Careiro. Além dessas, Manacapuru, Manaquiri e Coari já estão em fase de implementação.
O Governo do Amazonas, por meio da SECTI, já vem trabalhando na implantação das cidades digitais, e no mês de agosto promoveu a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica que viabiliza com recursos do Estado, projeto orçado em pouco mais de R$ 9 milhões.
Essa parceria foi estabelecida entre a Seplan, Fapeam, UEA, Cetam, Prodam, prefeituras e SECTI.
Fonte: CiênciaEmPauta, por Cristina Lima