Redes Norte e Nordeste de incubadoras assinam convênio de cooperação


01/10/2012 – A Rede Amazônia em Prol do Empreendedorismo e da Inovação (Rami) e a Rede Nordeste de Incubadoras firmaram parceria a fim de atuar no apoio de eventos com foco no empreendedorismo inovador das incubadoras de empresas e parques tecnológicos, mapeamento de processos de gestão e capacitação e prospecção de oportunidades às empresas incubadas. O termo de cooperação foi assinado pelas diretoras–presidentas, Jane Márcia Moura e Técia Carvalho, respectivamente. O acordo foi assinado no 22º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, realizado em Foz do Iguaçu, na sexta-feira, 21/09.

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src=https://www.fapeam.am.gov.br/arquivos/imagens/imgeditor/JANE_JESSIEConforme a diretora da Rami, Jane Márcia Moura, e a gestora da incubadora do Instituto Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Ifam-AYTY), Maria Gorete Falcão de Araújo, a parceria foi possível devido ao apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), que concedeu as passagens aéreas para o local do evento. Elas explicaram que durante o encontro também puderam participar de minicursos, palestras e workshops. “Pude coordenar a sessão plenária Empreendedorismo Inovador, além de ter atuado como avaliadora de artigos”, disse Moura, enquanto Araújo ministrou palestra no workshop Sebrae & Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
 
Com o tema ‘Revelando e Integrando Novas Rotas de Desenvolvimento’, o seminário discutiu a trajetória da Anprotec, incubadoras e parques tecnológicos dos últimos 25 anos, bem como os desafios e oportunidades para o futuro. As discussões contrastaram com o histórico recente do Amazonas, quando comparado com outros Estados. Contudo, conforme o diretor de Inovação e Tecnologia da Rami, Euler Guimarães, o Estado vive um excelente momento proporcionado pela interlocução de instituições para a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento de empreendimentos inovadores. “Será um grande avanço para as incubadoras do Amazonas, pois a metodologia foi baseada em boas práticas de incubação no exterior e no Brasil”, pontuou.

Segundo Guimarães, além da preocupação com a melhor estruturação das incubadoras, outro tópico bastante discutido foi a necessidade de investimento de capital de risco a fim de permitir crescimento saudável e acelerado de empresas que tenham potencial. Outra oportunidade para o Amazonas foi o lançamento do Tecnova e do Inovacred, ambos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O primeiro é um programa de subvenção econômica para empresas nascentes e o segundo uma linha de crédito que resolve o problema da contrapartida de garantia por empresas nascentes.

“Também há tendências de eliminação de barreiras para acesso ao mercado global e maior colaboração entre instituições que apoiam o empreendedorismo, tal como o European Businesss & Innovation Centre Network (EBN). O Amazonas tem um projeto com o Polo Tecnológico de Navacchio, na região de Toscana (Itália), financiado pela Suframa e Sebrae. O projeto visa ao aprendizado de sistema de gestão das incubadoras italianas, em conjunto com a criação de plataformas em ambos os países para facilitar o intercâmbio entre empresas incubadas”, informou.

Durante o seminário, de acordo com Guimarães, foi possível visualizar iniciativas interessantes para o Amazonas, como por exemplo, fundos de investimentos para direcionar o desenvolvimento de áreas estratégicas, o incentivo à utilização de mentores empresariais pelas empresas incubadas e graduadas; maior utilização de redes sociais pelas incubadoras e empresas, trabalho colaborativo em rede, envolvendo atores da hélice tríplice (governo, academia, setor privado) para permitir implantação de incubadoras no interior do Estado e fortalecimento das incubadoras já existentes.

Incubadoras no interior do Estado

src=https://www.fapeam.am.gov.br/arquivos/imagens/imgeditor/GORETH_JESSIACom a promulgação da Lei 11.892 (2008), que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, criando os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, bem como a expansão do Ifam, houve a implantação de novos Campi nos municípios de Lábrea, Maués, Parintins, Presidente Figueiredo, Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira e Coari. Conforme Gorete Araújo, a incubadora do Ifam está em expansão para atender os campi do interior do Amazonas. “A incubadora AYTY é uma incubadora de base tecnológica e tradicional com o intuito de atender empresas, de acordo com a especificidade de cada local, e com o objetivo de promover o desenvolvimento regional. O Ifam está em processo de estruturação para este fim”, salientou.

Além das incubadoras que serão implantadas nos campi do Ifam, a Fapeam lançou o Programa de Apoio a Incubadoras (Pró-Incubadoras), referente ao Edital 011/2012, cujo objetivo é promover a implantação de novas incubadoras no interior do Estado do Amazonas com o apoio das existentes.

Segundo Araújo, a Rami tem trabalhado com os parceiros para a implantação de novas incubadoras na região amazônica. Para isso, estão apoiando eventos das empresas incubadas, a exemplo do Startup Meetup, que tem o objetivo de promover o diálogo local para fomentar o crescimento da cultura startup em Manaus e, consequentemente, possibilitar o nascimento de novas empresas para gerar emprego e renda para a região. “A ideia é levar este evento a todos os Estados onde existem associados da Rami”, finalizou.

Luís Mansuêto – Agência FAPEAM

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