Representantes da Comunidade Palestina visitam UEA
Eles buscam despertar a solidariedade internacional e sensibilizar o governo brasileiro e a comunidade científica para a situação calamitosa de regiões da Palestina isoladas em unção do conflito israelense-palestino.
Com 50 mil habitantes, Bani-Naim Hebron tem sua economia baseada na agricultura e pedreiras para extração de mármore. A criação do Estado de Israel em 1948 a Guerra dos Seis Anos, em 1967, forçaram a saída de centenas de famílias em busca de oportunidade de trabalho. Em situação de extrema carência em virtude de várias proibições, inclusive de exploração do sub-solo, a cidade recebe ajuda das famílias que vieram para o Brasil, 120 delas instaladas no Amazonas.
A região vive problemas graves de infra-estrutura, com falta de profissionais capacitados, como engenheiros, por exemplo, disputa por água, carências nas áreas de saúde e educação agrícola. Mas a reivindicação inicial da comunidade é simples e expressa nos direitos universais da humanidade: a construção de uma escola.
Conhecida biblicamente como a cidade de Ló, personagem bíblico do Antigo Testamento que era da linhagem de Sem, neto de Terá, filho de Harã e sobrinho de Abraão, Bani-Naim Hebron fica no sul da Palestina. Seu nome foi atribuído à tribo dos Nimitas, que vieram da Península do Sinai e se instalaram na região.