Resultados parciais de pesquisas desenvolvidos na área da saúde são apresentadas na Fiocruz Amazônia


 Estudos foram desenvolvidos no âmbito do Programa de Iniciação Científica e contam com o apoio da Fapeam

Os resultados parciais de 33 pesquisas de iniciação científica estão sendo apresentados durante a 15ª Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) da Fundação Oswaldo Cruz – Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia), que ocorre de 6 a 8 de junho, na sede da instituição, no Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus.

As pesquisas são desenvolvidas por graduandos de oito instituições de ensino do Amazonas sob a orientação de um especialista em cada área.  O programa tem estudos que contemplam as seguintes sessões: Eco-epidemiologia, Saúde, Sociedade e Ambiente, Biotecnologia,Microbiologia, e Parasitologia.

O Programa de Iniciação Científica (PIC) na Fiocruz Amazônia é desenvolvido em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).  Das 33 bolsas do programa, 15 são com recursos financeiros da Fapeam.

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15ª Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) da Fiocruz Amazônia ocorre, de 6 a 8 de junho, na sede da instituição

Durante a abertura da 15ª RAIC, o diretor da Fiocruz Amazônia, Sérgio Luz, destacou a importância da iniciação científica e agradeceu o apoio da Fapeam como agente de fomento da Ciência Tecnologia e Inovação (CT&I) no Estado.

“A Fapeam tem sido essencial no desenvolvimento da CT&I e na contribuição do ensino no Estado”, disse.

A coordenadora do PIC na Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, disse que o RAIC é momento de avaliar as pesquisas que estão sendo desenvolvidas no âmbito do programa. A ideia é saber como está o andamento da pesquisa e como tem sido o envolvimento do aluno diante do desafio proposto durante o estudo.

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Coordenadora do PIC na Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, disse que esse é o momento de avaliar as pesquisas desenvolvidas no âmbito do programa

Stefanie disse ainda que para os alunos de graduação a experiência de participar de um programa iniciação científica complementa o que eles têm vivenciado na academia, além de permitir o contato e compreensão  do cenário científico.

“A visão externa sobre ciência é distinta quando você faz parte do processo. Essa formação permite que os alunos estejam mais preparados também para entrarem nos cursos de pós-graduação”, detalhou.

Pesquisa

Serão três dias de apresentações dos resultados parciais de estudos desenvolvidos no PIC, entre as pesquisas está um estudo que tem o objetivo de compreender o impacto e o trabalho do Programa Mais Médicos no contexto da atenção básica em Manaus.

Na área de biotecnologia, Stefanie disse que a maioria dos projetos são voltados para busca de novos fármacos e potenciais compostos, também com a prospecção na biodiversidade amazônica, que possam ter ações contra parasitas presentes na região, como por exemplo o da Malária.

“Temos uma rica biodiversidade, mas ainda fazemos pouco no sentido de olhar e ver o que podemos tirar para tratar uma doença, por exemplo. Nós já sabemos que isso é algo feito dentro das comunidades e pela população indígena, então, também temos trabalhos nesse segmento”, contou.

Segundo a coordenadora do PIC, no programa também há trabalhos para entender melhor as bactérias que estejam infectando determinadas populações, como crianças com diarreia, com o objetivo de saber quais são os agentes prevalentes e se eles são resistentes aos antibióticos usados.

“No programa também temos pesquisas desenvolvidas com vetores com o foco de  entender a grande parte das endemias que temos na Amazônia, que são transmitidas por vetores como Malária, Leishmaniose, Doença de Chagas, Dengue e Zika Vírus”, finalizou.

Confira a programação AQUI

Departamento de Difusão do Conhecimento – Decon

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