Sal de cozinha comercializado em Manaus também está comprometido
Falhas no processo de fabricação, no transporte e armazenamento podem estar comprometendo a qualidade do sal de cozinha comercializado em Manaus. É o que aponta a pesquisa realizada pela graduanda em Farmácia, Gleyce dos Santos, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
A pesquisa coletou 85 amostras de 73 supermercados e mercearias da cidade. Foram pesquisadas cinco marcas de lotes diferentes. Os resultados condenaram 95% dos produtos. O item umidade foi o maior responsável pela reprovação, pois encontrava-se fora dos padrões exigidos pelo Decreto nº 75.697 de maio de1975 do Ministério da Saúde.
O item cloreto, responsável pela reprovação de 78% das amostras, pode indicar um certo grau de impurezas ou falhas no processo de fabricação, ambos condenáveis pelo Ministério da Saúde, explica a professora Cynthia Tereza Corrêa da Silva, orientadora do projeto.
Já os altos índices de umidade estão relacionados às condições de fabricação, transporte e/ou armazenamento do produto, pois ele absorve a umidade do ambiente. “A não adição de anti-umectante pode ser um exemplo de falha na fabricação”, esclarece a professora.
De acordo com a professora, “quando o sal tem grande teor de água, a tendência é que o teor de iodo sofra uma redução. O iodo é fundamental para o bom funcionamento da tireóide e por isso sua adição ao sal de cozinha ajuda a combater o bócio no organismo humano”.
O bócio é uma doença caracterizada pelo aumento da glândula tireóide que se localiza na parte anterior e inferior do pescoço, por isso ela é conhecida vulgarmente como papo ou papada. Foram registrados altos índices da doença no Brasil até as décadas de 50 a 70 quando foram implementadas políticas de suplementação de iodo através do sal de cozinha. De acordo com a legislação do Ministério da Saúde, tornou-se obrigatória a adição de iodato de potássio a todo o sal produzido para consumo humano em território brasileiro.
De acordo com o levantamento, as altas taxas de umidade, teores de cloreto e de iodo fora dos padrões exigidos pela legislação alteram a qualidade do produto e principalmente apontam que o sal consumido pelo amazonense não é eficiente no combate ao bócio.
A pesquisa coletou 85 amostras de 73 supermercados e mercearias da cidade. Foram pesquisadas cinco marcas de lotes diferentes. Os resultados condenaram 95% dos produtos. O item umidade foi o maior responsável pela reprovação, pois encontrava-se fora dos padrões exigidos pelo Decreto nº 75.697 de maio de1975 do Ministério da Saúde.
O item cloreto, responsável pela reprovação de 78% das amostras, pode indicar um certo grau de impurezas ou falhas no processo de fabricação, ambos condenáveis pelo Ministério da Saúde, explica a professora Cynthia Tereza Corrêa da Silva, orientadora do projeto.
Já os altos índices de umidade estão relacionados às condições de fabricação, transporte e/ou armazenamento do produto, pois ele absorve a umidade do ambiente. “A não adição de anti-umectante pode ser um exemplo de falha na fabricação”, esclarece a professora.
De acordo com a professora, “quando o sal tem grande teor de água, a tendência é que o teor de iodo sofra uma redução. O iodo é fundamental para o bom funcionamento da tireóide e por isso sua adição ao sal de cozinha ajuda a combater o bócio no organismo humano”.
O bócio é uma doença caracterizada pelo aumento da glândula tireóide que se localiza na parte anterior e inferior do pescoço, por isso ela é conhecida vulgarmente como papo ou papada. Foram registrados altos índices da doença no Brasil até as décadas de 50 a 70 quando foram implementadas políticas de suplementação de iodo através do sal de cozinha. De acordo com a legislação do Ministério da Saúde, tornou-se obrigatória a adição de iodato de potássio a todo o sal produzido para consumo humano em território brasileiro.
Sobre a pesquisa:
Projeto: Estudo da qualidade físico-química do sal de cozinha comercializado na cidade de Manaus
Bolsista: Gleyce dos Santos Barbosa
Orientadora: Professora Msc. Cynthia Tereza Corrêa da Silva (UFAM)
Programa: Iniciação Científica
A bolsista Gleyce dos Santos Barbosa desenvolveu o projeto com auxílio-bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam)
Andréia Mayumi – Agência Fapeam