Secti procura parceria junto à Anprotec para fortalecer ações de inovação no Amazonas


15/02/2013 – A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM) tem buscado estreitar as relações com uma renomada entidade que atua na promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimentos. Criada em 1987, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) conta com 270 associados, entre incubadoras de empresas, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação.

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Para o chefe do Departamento de Apoio à Inovação da Secti-AM, Kleber Abreu Sousa, a associação é importante para o fortalecimento de empresas e incubadoras da região. “A Anprotec abriga tanto os parques tecnológicos quanto as incubadoras de empresas. Além disso, é extremamente conhecida e, por meio dessa associação estaremos sempre atualizados sobre novas oportunidades de curso, capacitação e editais de fomento”, explicou.

Abreu explicou que a Anprotec apoia, por meio de estudos e pesquisas, ações de diversas formas. “Por exemplo, se é ideia do Estado é criar um parque tecnológico no Amazonas, a associação pode nos auxiliar com estudos e pesquisas sobre parques tecnológicos; quanto ao fortalecimento das incubadoras regionais, podemos ter uma ação unificada, onde a instituição pode articular, junto ao Governo Federal, verba para desenvolver as incubadoras regionais”, destacou.

A Anprotec já desenvolveu o ‘Estudo, Análise e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil’ em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), um portfólio de ‘Parques Tecnológicos no Brasil’ e um levantamento sobre ‘Parques Tecnológicos no Brasil: Estudo, Análise e Proposições’ em parceria com a Academia Brasileira de Direito Internacional (ABDI).

Abreu frisou que hoje a maior parte dos recursos, por meio de editais e outras concorrências para aquisição de recursos não reembolsáveis, vão para propostas de origem das regiões sul e sudeste, nesses casos, a associação pode ser uma alternativa para facilitar que uma fatia maior desses recursos seja destinada a propostas da Região Norte, em especial ao Amazonas. “A associação tem presença forte no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic)”, disse.

Evento

No ano passado, a Secti participou do 22º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, realizado em Foz do Iguaçu. Nesse ano, pretende participar do 23º Seminário da Anprotec. O evento será realizado em conjunto com a 30ª Conferência Mundial da Iasp, entre os dias 14 e 17 de outubro, em Recife (PE).

O evento ocorre desde 1987, quando incubadoras de empresas e parques tecnológicos ainda eram temas incipientes no Brasil e tem servido como propulsor do movimento de empreendedorismo inovador, trazendo para o debate temas fundamentais ao desenvolvimento econômico e social não apenas do Brasil, mas também de diferentes regiões do mundo.

“Todo ano todas as incubadoras de empresas do Brasil  estão presentes e, inclusive, participantes internacionais. O objetivo do evento é trocar experiências e articular com o Governo Federal um maior apoio no sentido de disponibilizar recursos e formular políticas públicas que auxiliem o desenvolvimento das incubadoras e empresas incubadas”, destacou Abreu.

Ações

Ele destacou ainda, a existência da Rede Amazônica de Incubadoras (Rami) que está associada à Anprotec e o edital Pró-incubadoras. “A FAPEAM em parceria com a Secti desenvolveu o edital Pró – Incubadoras para o Estado do Amazonas. Trata-se de uma iniciativa pioneira que com certeza dará bons frutos. Foram destinados ao todo, R$ 1,7 milhão para as incubadoras regionais.

Fonte: Ciência em Pauta

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