Sistema de atendimento promete acabar com filas

Os pacientes que procurarem a Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM) para receber atendimento não enfrentarão mais filas para marcar consultas ou exames. É o que promete o sistema integrado de gestão hospitalar iDoctor, que está sendo implantado em parceria com a Fundação Paulo Feitoza (FPF).

O software tem o objetivo de agilizar o atendimento médico e dar maior segurança no manuseio dos exames ao informatizar todo o processo assistencial da FMT-AM. Os pacientes terão um prontuário único, que impedirá a fragmentação de informações.

De acordo com o diretor-presidente da Fundação, Sinésio Talhari, a tecnologia permitirá a eliminação de papéis, uma vez que tudo passa a ser feito eletronicamente, via sistema de informação integrada entre todos os departamentos do hospital. “Com o iDoctor, não é mais preciso procurar por exames de prontuário em pastas, ou correr o risco de perdê-los”, disse.

A ferramenta permite que a maioria das fichas e formulários, atualmente preenchidos manualmente, sejam gerados automaticamente, minimizando problemas de preenchimento e grafia incorreta dos nomes.

Agilidade

Talhari explicou que, agora, o próprio médico poderá marcar diretamente os exames, sem a necessidade de o paciente ir até a recepção do hospital para realizar o agendamento de exames, consultas ou retornos. Ele contou que o acesso às informações será restrito. Somente profissionais credenciados poderão visualizar e realizar anotações.

“Toda essa sistemática será implantada sobre uma estrutura de rede sem-fio, o que facilita a mobilidade dos equipamentos de alto desempenho, como PalmTops”, observou, completando que o software pode ajudar em questões médicas de populações isoladas da Amazônia, pois permite que as unidades sejam interligadas. 

Atualmente, o sistema também é utilizado na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), na Fundação Hospital Adriano Jorge e na Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta (FUAM). Com isso, o prontuário do paciente poderá ser compartilhado entre as redes hospitalares, desde que o médico tenha autorização. “O paciente foi cadastrado no Hemoam. Todavia, caso ele precise ser atendido na Fuam, o prontuário estará disponível eletronicamente ao médico que lhe atender”, informou Talhari.

Segundo ele, o objetivo é que o sistema seja instalado nos principais municípios do interior do Amazonas para solucionar problemas de logística e de isolamento de comunidades. 

(Foto: Divulgação/FMT-AM)

Camila Carvalho e Marcelo Vasconcelos – Agência Fapeam

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