Solos da Amazônia são favoráveis à planta que cura malária


Áreas de solos férteis da região amazônica, como os solos de Várzea e, principalmente, a chamada Terra Preta de Índio, favorecem o plantio da espécie Artemisia annua L., cujo princípio ativo artemisinina é usado no processo de fabricação de medicamentos para o tratamento da malária.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), o estudo foi desenvolvido como parte da dissertação do mestrando Jone Libório Uchôa Carneiro, do Programa de Pós-Graduação em Agricultura no Trópico Úmido (PPG-ATU) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), sob a orientação do pesquisador da Coordenação de Ciências Agronômicas (CPCA) do Inpa, Newton Falcão.

A planta Artemisia annua L. é de origem asiática e foi introduzida no Brasil na década de 80. No Amazonas , a espécie foi estudada pelo pesquisador Pedro Melillo de Magalhães da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em parceria com o Inpa , com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa). Foi realizada uma série de experimentos com a planta nos ecossistemas da região.

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A eficácia da planta Artemisia para o tratamento da malária já é comprovada cientificamente. Segundo Libório, o estudo serve como incentivo à fabricação do medicamento na região.

“Na Amazônia, essa planta servirá para reduzir os custos de produção desse medicamento e também será uma alternativa viável para as populações de regiões remotas, que precisam de longos dias de viagem para ter acesso ao tratamento da malária”, disse.


Fonte: Daniel Jordano – Ascom Inpa

 

 

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