Tecnologia verde ajuda a preservar biodiversidade amazônica, diz pesquisadora


21/10/2010 – Os vários problemas ligados à bioética, como o aborto, clonagem e eutanásia,  envolvem fortes reflexões e discussões quando relacionados à opinião pública. Diante essa preocupação, a professora e pesquisadora da Coordenação de Pesquisa de Produtos Florestais (CPPF/INPA), Maria de Jesus Coutinho Varejão, apresentou dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia ( 7ª SNCT), a palestra  “Bioética e Tecnologia Verdes” , realizada na manhã de  quarta-feira, 20, no auditório Paulo Bunheirm, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

vspace=10 Varejão disse que, apesar de não ser da área de Saúde, sente-se bastante preocupada com os profissionais que lidam com a vida humana. Em razão de pertencer ao Comitê de Ética do Hospital Adriano Jorge, “Os conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores se distingue da mera ética teórica”, destacou.

Tecnologia limpa

Na mesma linha, a palestrante apresentou o aproveitamento dos materiais alternativos para o desenvolvimento de tecnologia verde, ou seja, tecnologia limpa. Ela acredita que a sociedade tem caminhado para uma situação preocupante no tocante à sustentabilidade do planeta. Para tanto, apresenta soluções no uso de materiais alternativos que podem substituir produtos industrializados.   

Entre estes materiais ela destaca as fibras como as de algodão, sisal, cana-de-açúcar, juta, coco, bambu, palha de bananeira, dentre outras que, quando processadas para a elaboração de produtos, não poluem o meio ambiente, contribuindo de certa forma para a qualidade de vida do ser humano.

O uso da tecnologia verde, principalmente, como alternativa econômica, possibilita às comunidades e associações, a utilização dos produtos incidentes na região em várias formas. Exemplo disso são as confecções de roupas provenientes de fibras da Amazônia. “A tecnologia verde tem ajudado não só a biodiversidade amazônica, mas também mostra para as pessoas da região como elas podem sobreviver utilizando somente os materiais fornecidos pela floresta amazônica”, completou.

Até sábado acontecem várias palestras dentro da programação da SNCT. Para ter acesso à programação completa, clique aqui.                

Sebastião Alves – Agência Fapeam

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