UEA inaugura núcleo de pesquisas em análise química nesta quinta-feira


12/04/2012 – Com pesquisas voltadas às áreas de saúde, meio ambiente e biodiversidade, o Núcleo de Apoio Instrumental de Análise Química e Estrutural (NAI), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), será inaugurado nesta quinta-feira (12), às 15h, na Escola Superior de Ciências da Saúde, em Manaus, onde os laboratórios do núcleo estão instalados. O NAI integra a estrutura do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Centro de Energia, Ambiente e Biodiversidade (Ceab), da UEA.

Siga a FAPEAM no Twitter e acompanhe também no Facebook

Criado com recursos de diferentes projetos vinculados ao curso de mestrado em Biotecnologia e Recursos Naturais, da UEA, o NAI recebeu financiamento do Programa de Infraestrutura para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia do Amazonas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM); do projeto Pró-equipamentos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Núcleo de Apoio Instrumental de Análise Química e Estrutural é um espaço multiusuário e multifuncional destinado à realização de análises químicas de materiais, substâncias e desenvolvimento de metodologias analíticas. Os estudos serão direcionados ao ensino e pesquisa na UEA em nível de graduação e pós-graduação.

Como forma de homenagem, o núcleo receberá o nome da professora e pesquisadora da UEA na área de botânica, Marlene Freitas da Silva. Ela coordenou o curso de mestrado em Biotecnologia e Recursos Naturais, de 2003 a 2005, quando faleceu aos 68 anos de idade após quase 50 anos de exercício profissional.

Silva também foi fundadora do Departamento de Botânica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), onde atuou como pesquisadora. Em sua tese de doutorado em Ciências Biológicas, em 1980, explorou a taxonomia (ciência que estuda a classificação dos organismos vivos) do gênero Dimorphandra (Leg. Caesalpinioideae), cujos principais resultados foram divulgados na Flora Neotrópica, de 1986, revista do Jardim Botânico de Nova Iorque, em uma das raras edições da revista em língua portuguesa.

Em 1989, a pesquisadora publicou um chek-list de leguminosas da Amazônia agrupando 1.241 espécies distribuídas em 148 gêneros. Marlene concluiu 72 trabalhos acadêmicos e orientou 12 dissertações de mestrado e quatro teses de doutorado.

Fonte: Rafael Nobre – UEA

Veja mais notícias >>

Deixe um novo comentário

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *