UEA/Tefé é finalista do Prêmio Finep de Inovação da Região Norte


O Centro de Estudos Superiores de Tefé da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi selecionado para a final do Prêmio Finep de Inovação da Região Norte. A unidade concorre na modalidade Tecnologia Social com o projeto intitulado "Laboratório de comunicação livre". Os primeiros colocados em cada categoria serão conhecidos nesta quinta-feira (19), durante cerimônia de premiação, que acontece em Palmas (TO).

Os vencedores nas etapas regionais e nacional vão dividir R$ 29 milhões em financiamentos pré-aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Desse total, R$ 9 milhões serão de recursos não-reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos) e até R$ 20 milhões em recursos reembolsáveis.

Coordenado pelo professor Guilherme Gitahy de Figueiredo, o projeto finalista da UEA/Tefé envolve ensino, pesquisa, extensão e trabalho voluntário, visando ao fortalecimento da cultura brasileira e amazonense, por meio da valorização das identidades e tradições, combate à segregação social e fortalecimento da participação popular na produção cultural por meio da democratização da comunicação.

As atividades do projeto iniciaram em 2005, buscando mostrar que os conceitos fundamentais da Antropologia (disciplina ministrada pelo coordenador do projeto) poderiam ser úteis para se pensar os processos de dominação cultural que reproduzem a lógica colonial no Brasil e na Amazônia, bem como estratégias de resistência e autonomia.

O projeto envolve a realização de cursos e oficinas de rádio livre, comunitária, vídeo, software livre, entre outros, em aldeias, comunidades, bairros e escolas públicas.

"Atualmente, a ambição do Laboratório de Comunicação Livre é criar espaços físicos com equipamentos de rádio, informática e vídeo, destinados a atividades de pesquisa, ensino e extensão na universidade e em escolas, bem como à participação popular na produção cultural que necessite destas ferramentas, aproximando comunicação popular e educação, revelou o coordenador do projeto", professor Guilherme Gitahy de Figueiredo.

Agência Fapeam

Com informações do site da UEA

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